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Personagem: Miguel Carlos Barone
Por: Museu da Pessoa, 15 de agosto de 2002

Gol de Fusca

Esta história contém:

Gol de Fusca

P/1 – Bom dia! Miguel, nós gostaríamos que o senhor desse início à nossa entrevista se apresentando, falando o seu nome, local e data de nascimento.

R – Bom dia! Meu nome é Miguel Carlos Barone, nasci na cidade de São Paulo, no dia vinte de abril de 1939.

P/1 – O senhor poderia falar um pouquinho dos seus pais? O nome dos seus pais, um pouquinho dos seus avós e como foi um pouco a sua infância.

R – A descendência é de italianos, como o nome sugere, tanto por parte da minha mãe, que é Pastore, como do lado do meu pai, Barone, ambos do sul da Itália. Tem aí uma boa dose mafiosa, eu diria. Do lado na minha mãe, o pessoal é de Bari, e do lado do meu pai, o pessoal é de Nápoli, do sul da Itália. Meu pai foi gráfico durante toda a sua vida, desde que eu me conheço por gente. Ele faleceu aos sessenta anos. Minha mãe foi do lar, também excelente dona de casa e excelente cozinheira. Dos avós, todos eles eram italianos que vieram para o Brasil, como muitos outros imigrantes italianos, e o que eu posso, talvez, me lembrar da infância, dos meus primórdios, eu poderia assim dizer, seriam as lembranças mais marcantes da juventude ou da criancice de todos nós, com o meu velho me levando pelo menos nos jogos de futebol para assistir o Palmeiras. Na época, como um clube de descendência italiana. E desde essa data eu fiquei apreciando e sou um fanático, eu diria, torcedor também pela Sociedade Esportiva Palmeiras. Eu diria mais. Principalmente pelo futebol. Pelo esporte. O meu pai era um apreciador de música e talvez, intuitivamente, eu comecei também a aprender piano muito jovem ainda. Com sete anos de idade eu comecei a ensaiar os meus primeiros movimentos no piano e fui pegando gosto, até porque o velho me incentivava bastante nesse sentido, na medida em que ele, apreciador do mundo operístico, do mundo lírico, me fez seguir também as mesmas preferências, os mesmos gostos dele. E cresci também num ambiente...

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Projeto 50 anos da Volkswagen no Brasil

Depoimento de Miguel Carlos Barone

Entrevistado por Beth Quintino e Judith Zuquim

São Paulo, 15/08/2002

Realização Museu da Pessoa

Entrevista VW_HV014

Revisado por Ana Calderaro

P/1 – Bom dia! Miguel, nós gostaríamos que o senhor desse início à nossa entrevista se apresentando, falando o seu nome, local e data de nascimento.

R – Bom dia! Meu nome é Miguel Carlos Barone, nasci na cidade de São Paulo, no dia vinte de abril de 1939.

P/1 – O senhor poderia falar um pouquinho dos seus pais? O nome dos seus pais, um pouquinho dos seus avós e como foi um pouco a sua infância.

R – A descendência é de italianos, como o nome sugere, tanto por parte da minha mãe, que é Pastore, como do lado do meu pai, Barone, ambos do sul da Itália. Tem aí uma boa dose mafiosa, eu diria. Do lado na minha mãe, o pessoal é de Bari, e do lado do meu pai, o pessoal é de Nápoli, do sul da Itália. Meu pai foi gráfico durante toda a sua vida, desde que eu me conheço por gente. Ele faleceu aos sessenta anos. Minha mãe foi do lar, também excelente dona de casa e excelente cozinheira. Dos avós, todos eles eram italianos que vieram para o Brasil, como muitos outros imigrantes italianos, e o que eu posso, talvez, me lembrar da infância, dos meus primórdios, eu poderia assim dizer, seriam as lembranças mais marcantes da juventude ou da criancice de todos nós, com o meu velho me levando pelo menos nos jogos de futebol para assistir o Palmeiras. Na época, como um clube de descendência italiana. E desde essa data eu fiquei apreciando e sou um fanático, eu diria, torcedor também pela Sociedade Esportiva Palmeiras. Eu diria mais. Principalmente pelo futebol. Pelo esporte. O meu pai era um apreciador de música e talvez, intuitivamente, eu comecei também a aprender piano muito jovem ainda. Com sete anos de idade eu comecei a ensaiar os meus primeiros movimentos no piano e fui pegando gosto, até porque o velho me...

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