Fui presenteada por Deus, que das entranhas três filhos me deu.
Me vi então uma Mãe-galinha, com filhotes embaixo da minha das minhas asas, disposta de tudo e de todos os proteger.
Sabendo eu que eles iam crescer, um belo dia, \\\"Mãe\\\", ouvi minha filha dizer : \\\"hoje sou igualzinha a Senhora, um filhote vou ter\\\". Assim partiu par seu ninho, foi cuidar do seu pintinho, sua cria, sua filha.
O tempo passa, e ouço de mais uma cria minha: \\\"Mãe vou ali, oportunidade, vou ali estudar, mais volto, estou ainda aqui, estou lá só a passear.\\\"
Vejo o meu ninho ficando vazio, aos poucos partem os meus pintinhos.
Um belo dia, mais uma das minhas crias diz: \\\"vou morar sozinho, vou sair de casa, estou saindo da proteção das suas asas.\\\"
Tudo isso eu já esperava, pois não sou galinha, sou ÁGUIA, e aqui estou para lançar minhas crias para vôos altos alcançar e aqui estou para socorrer, se qualquer uma das minhas crias ainda não souber voar.
Mas, meu corpo se portou como Mãe-mulher, então, a cada saída, senti a dor do parto, uma dor forte em todo o abdômen, e percebi o corte fatal do cordão umbilical, depois a dor passou, e o tempo, faz a cicatrização do umbigo.
Sou Mãe, sou Mulher, sou ÁGUIA, e libertos estão minhas crias, podem voar, estarei aqui, sempre, que qualquer das minhas crias vier a precisar. Voem! Voem! Voem!