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Personagem: Jair Delcorso
Por: Isabella Delcorso Cury de Mello, 7 de março de 2019

Feliz Natal: a história de Jair Delcorso - parte 9

Esta história contém:

Capítulo 12 – PATERNIDADE

Nós moramos de aluguel um ano na rua Veneza, mas depois compramos nossa casa. Voltamos para São Paulo no domingo, dia 27 de abril, e na segunda-feira, a rotina de vida já retornara ao normal. Condução, trabalho, almoço em casa. E era possível em função da tranquilidade do trânsito na época. Trabalhar a tarde e assim por diante. Moramos junto com meus pais uns 3 ou 4 meses e, nesse período, meus irmãos já haviam terminado o serviço militar e voltado a trabalhar. A minha presença já não era necessária para a manutenção.

Fomos procurar uma casa para morarmos e conseguimos uma casa pequena, mas novinha, no fundo de um quintal. Para lá nos mudamos. Eu e a Marlene começamos a montar o nosso lar. Já não éramos só os dois, pois a Delma Elaine já estava no ventre da mãe e nossa felicidade era total. Era sumamente prazeroso voltar do trabalho e ser recebido amavelmente pela esposa gordinha e cada vez mais bonita, preparando as roupinhas do bebê. Quase tudo era feito e bordado a mão.

Tudo passou a girar em torno do nascimento da criança. Menino ou menina? Não nos preocupava muito. A torcida era pra que tudo acontecesse normalmente. Já havíamos comprado berço, as roupinhas já estavam prontas, e os meses iam se passando rapidamente, o prazo se completando. Minhas cunhadas se esmeravam tudo, roupas adequadas para a futura mãe, uns cem números de coisinhas para o bebê e tudo era muito agradável. A Marlene fazia o acompanhamento médico do pré-natal no SESC Santana. Era o convênio médico natural da época.

Dia 13 de janeiro de 1958, 17h. Lá estávamos nós, para mais uma consulta médica. Após ser encaminhada pela doutora, que alegou que estava sentindo algumas dores, mas a médica disse que era consequência do peso, coluna, força, e que o neném estava bem e, mais uma semana, o parto deveria ocorrer. Era início de noite, muito agradável, e optamos por voltar para a nossa casa a pé.

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