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Personagem: Elsie Dubugras
Por: Museu da Pessoa, 28 de fevereiro de 2004

Espíritos da Terra

Esta história contém:

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P/1 – Primeiro, senhora Elsie, fale seu nome completo, o local e a data do seu nascimento.

R – Eu nasci em São Paulo, na Rua Barão de Limeira, número 45, em 2 de março de 1904. Sou filha de pai dinamarquês e mãe inglesa. Pai, (Fon?) (Gerrick?). Mãe, (Lindsey?). Ambas as famílias de muito realce social.

P/1 – Eles estavam no Brasil por que, dona Elsie?

R – Meu pai era um antropólogo, tinha sido mandado da Dinamarca para a África para catar insetos e fazer uma coleção de borboletas. Ele fez tudo que ele tinha que fazer, mandou a coleção para a Dinamarca, mas não quis voltar. Naquele tempo, falava-se muito do Brasil, então, ele resolveu vir ao Brasil. Chegou aqui e ficou espantado porque era proibido, ao estrangeiro, trabalhar. E ele precisava trabalhar, para poder viver, logicamente! Então, o que ele fez? Ele se naturalizou brasileiro. Ao invés de Wilhelm, ele se chamou Guilherme. Guilherme (Gerrick?).

P/1 – E ele trabalhou, então, com o quê?

R – Ele começou a trabalhar com couro, porque ele era um conhecedor e fez uma fortuna.

P/1 – Ele fazia o que com o couro?

R – Vendia. Comprava o couro do interior de São Paulo e do Brasil e vendia para as lojas que faziam calçados, que faziam uso do couro. Ele ficou riquíssimo com isso aí e, com esse dinheiro, ele teve uma ideia, porque ele gostava muito da antropologia, e comprou um sítio em Cotia, de 100 alqueires. Pertencia a uma família muito rica e era um belíssimo recanto. Linda a casa. Tinha até gás! Lá ele catava insetos e borboletas e fez outra coleção que, segundo me dizem, foi enviada ao Museu do Ipiranga, mas não tenho provas de que isso seja verdade.

P/1 – E a sua mãe, como ela chegou aqui?

R – Bom, a minha mãe, é uma (Lindsey?), que é uma antiquíssima família escocesa. É interessante como foi que aconteceu, ela não veio, ela nasceu aqui. Chamava-se, naquele tempo, anglo-brasileira,...

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