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Por: Museu da Pessoa, 25 de abril de 2014

Empreendedorismo sustentável com a valorização da Arte Nativa

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Empreendedorismo sustentável com a valorização da Arte Nativa

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Eu nasci em Lábrea, mas acabei vindo morar em Manaus. Cheguei com cinco anos. Eu não tenho do que reclamar da minha infância... Sempre morei aqui nesse local, praticamente a minha vida toda. E meu pai, apesar de poucos recursos, sempre tentou dar pra gente o que podia. Aqui era um parque de diversões, porque nós tínhamos balanço, escorregador. Ele mesmo fazia pra gente, éramos em três e tínhamos os coleguinhas ao redor. Ele fazia as panelinhas de latinha, frigideira, porque a gente queria fazer tudo de verdade e não de brincadeira.

De Lábrea só me lembro que a gente ia pro barranco, que é a orla, via os barcos por ali, no rio Purus. Eu tenho ainda essas imagens, apesar de nunca mais ter voltado. Tive vontade em alguma época, mas depois não tive mais. Quem sabe volto novamente...

Minha mãe fala que nós fomos bons filhos, então não foi muito turbulenta a nossa vida de adolescente. Eu sempre ia pra escola, vinha pra casa, ia pra igreja, ia pra casa dos primos, dos familiares, mas não gostava muito de festa, de balada, eu era um pouco mais calma.

Quando saí da escola, não sabia qual curso tomar, que direção ir. Na época eu trabalhava num escritório de advocacia e estava querendo entrar na faculdade. E as pessoas diziam: “O curso de Turismo é um curso novo, nós estamos na região amazônica, tem tudo a ver com o Turismo e é um curso que tende a expandir no mercado”. Foi por essa situação que eu realmente fiz o curso, na Faculdade Nilton Lins.

É um curso apaixonante, porque você descobre um pouco da história da sua cidade, da sua cultura, resgata um pouco isso. Eu me apaixonei pelo ecoturismo, tive uma professora que pra mim é uma referência aqui até hoje, o nome dela é Arminda Mendonça. Eu até fico um pouco emocionada quando falo. E consegui resgatar algumas raízes dessa sementinha pra jogar aqui na Arte Nativa.

Meu primeiro emprego foi na La Baguette, foi um restaurante que eu adorei trabalhar, eu tenho boas...

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Plano Anual de Atividades 2013 – Pronac 128.976 Whirlpool

Depoimento de Luzimeire Damasceno Cavalcanti

Entrevistada por Eliete Pereira e Marcia Trezza

Manaus, 25/04/2014

Realização Museu da Pessoa

WHLP_HV017_ Luzimeire Damasceno Cavalcanti

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Boa tarde, Meire.

R – Boa tarde.

P/1 – Meire, pra gente começar, qual o seu nome completo?

R – É Luzimeire Damasceno Cavalcanti.

P/1 – Onde você nasceu?

R – Eu nasci em Lábrea, mas fui registrada em Manaus.

P/1 – E qual foi a data?

R – Vinte e seis de agosto de 74.

P/1 – E o nome dos seus pais, Meire?

R – Airão Moraes Cavalcanti e Maria José Damasceno Cavalcanti.

P/1 – Eles eram do município que você nasceu?

R – Minha mãe é de Lábrea e o meu pai, esqueci agora o município.

P/1 – Mas o Estado?

R – Amazonas também. Carauari

P/1 – O que eles faziam?

R – Minha mãe era dona de casa e o meu pai era motorista fluvial.

P/1 – Lá do município ou ele tava sempre em trânsito?

R – Pois é, pra conhecer minha mamãe ele vivia viajando, então, numa dessas viagens ele foi pra Lábrea e lá ele conheceu ela.

P/1 – Ah. E como eram seus pais?

R – Bom, como são meus pais? São pessoas normais.

P/1 – A personalidade do seu pai.

R – A personalidade do meu pai é uma personalidade forte, ele é meio autoritário. Já minha mãe é calma, tranquila, basicamente isso.

P/1 – Você falou que tinha uma ascendência do Ceará.

R – Pois é, os meus avós. Um deles é do Ceará, que é a Terezinha Lopes Damasceno, minha avó. Inclusive eu também cheguei a fazer uma entrevista com ela porque ela tem 86 anos, também querendo resgatar um pouco da minha história.

P/1 – Da sua família?

R – É, da família, como foi pra eles a trajetória de vida. E ela é uma comerciante, na verdade são famílias de comerciantes em Lábrea. No caso da minha avó eles trabalharam logo no início, no período da borracha mesmo, mas...

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