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História
Por: Museu da Pessoa, 19 de novembro de 2015

Eletrizando a atmosfera

Esta história contém:

Eletrizando a atmosfera

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Acho que minha mãe tinha 18, veio pra São Paulo fazer faculdade, acabou conhecendo meu pai, até dar 17 anos de casamento e se separaram. Meu pai trabalhava na empresa do meu avô de organização de feiras. E ele nunca mais parou de trabalhar com isso, até a empresa ser vendida para uma empresa alemã. A minha vida inteira dos 30 anos foi sempre no Itaim e antes de eu nascer eles já moravam no Itaim, ali na região. Eles se separaram quando eu tinha 12 anos. E uma coisa boa é que a família do meu pai tinha casa em Ilhabela e a família da minha mãe no interior. Então eu fiquei entre cidade, interior e praia, peguei um pouco de cada. Isso ajudou muito na minha formação, eu tenho certeza, eu sinto isso.

A gente já convivia com pessoas mais velhas também, eu já tinha essa ideia, já tinha batido no meu coração e no meu estômago que eu gostava muito daqueles ambientes de viajar, de música, e a gente começou a fazer uma movimentação, convidou uma galera e falou: “Ó, vamos fazer essa festa X”. E essa festa X a gente fez até umas sete edições. Começou 200, 300, 400, 500 pessoas, juntou gente do Santo Américo com Santa Cruz. E tinha cinco amigos que tocavam como DJ também, eu era um deles. Começou a história de movimentar pessoas, de convidar, de fazer festa, de colocar ideias em prática do que seria mais legal colocar naquele ambiente pra que as pessoas tivessem uma experiência diferente. E resolvi criar uma festa nova.

Eu sempre pensei numa plataforma e nunca pensei em mim mesmo, na minha carreira como DJ, sempre pensei em ter ambiente pra tocar criado por mim e eu poder participar de outros e não simplesmente depender só da tocada como DJ. A festa acabou de acontecer a décima quinta edição, foi sexta passada. Chama Inner multi.art. Hoje em dia vão cem artistas, são três palcos, um maior que é de música eletrônica, que é o som que eu mais gosto, que é o Deep House. A gente tem um palco de hip hop....

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Histórias Que Iluminam

Depoimento de André Ghizzi Guazzelli

Entrevistado por Lucas Torigoe

São Paulo, 19 de novembro de 2015

Realização Museu da Pessoa

HQI_HV003_André Ghizzi Guazzelli

Transcrito por Karina Medici Barrella

MW Transcrições

P/1 – Obrigado pela usa presença, André. A gente agradece bastante o seu tempo e a sua disposição por estar aqui.

R – De nada.

P/1 – Você pode dizer o seu nome inteiro, local e data de nascimento pra gente?

R – É André Ghizzi Guazzelli. Eu nasci em São Paulo em 18 de setembro de 1985. Então eu tenho 30 anos.

P/1 – E a sua mãe, você pode fazer o mesmo?

R – Minha mãe nasceu em Tietê, que é no interior de São Paulo. Ela nasceu em 1958, dia 12 de agosto.

P/1 – Qual é o nome inteiro dela?

R – Eliana Ghizzi Guazzelli.

P/1 – E qual é a origem da família dela?

R – Italiana.

P/1 – Italiana.

R – Italiana. Desde o tataravô e isso foi muito bom porque me ajudou a ter a cidadania italiana porque o tio do vizinho do primo do coiso tinha a cidadania aí foi passando e deu pra concretizar, porque várias pessoas até têm ascendência italiana, mas não conseguem chegar na organização dos documentos. Então foi mais ou menos isso, isso me ajuda muito porque um dos trabalhos que eu exerço e a paixão que eu tenho pela vida é tocar como DJ e eu fui agora em agosto à vigésima segunda vez, dessas 22 vezes, 19 foram para a Europa. Então chegar lá com o passaporte europeu é uma grande ajuda, uma facilidade, uma comodidade. E é isso.

P/1 – E você sabe por que os seus parentes vieram da Itália pra cá, pra onde eles vieram, o que eles faziam?

R – Eles foram pro interior, tinha uma parte relacionada a vinho, tinha outra parte relacionada, como se diz? Eu não sei, eles tinham uma série de empresas ali e resolveram mudar, uma parte mudou, não foi aquele êxodo total, mas eu não sei ao certo, eu nunca fui a fundo. Ou se eu já recebi informação nunca ficou presa na...

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