Memória Petrobras
Entrevistado por Inês Gouveia
Depoimento de Edmar Santos
São Sebastião 26/jun/2009
Realização Museu da Pessoa
Entrevista PETRO_TM126
Transcrito por Keila Barbosa
P/1 – Prá começar vou pedir prá você dizer o seu nome completo, seu local de nascimento e sua data de nascimento.
R – Meu nome é Edmar Santos, eu nasci em São Paulo, Capital, no dia 21 do 5 de 1973.
P/1 – Edmar, quando que você entrou na Petrobrás?
R – Eu entrei em 7 de agosto de 2006.
P/1 – E prá trabalhar em que área?
R – Trabalhar na área, na Agência Marítima.
P/1 – Fazendo o quê, conta prá gente.
R – Trabalhar, a princípio eu entrei prá ajudar no Despacho a Navios e depois passei para a área de Suprimentos a Navios, dando apoio a suprimentos a navios.
P/1 – O que é Despachos a Navios, explica, a gente não sabe nada, a gente quer entender o que é isso.
R – O navio, quando ele chega ao porto, existem várias autoridades que autorizam a entrada desse navio no porto, que a Anvisa, prá ver a parte sanitária do navio, e tudo mais, controle de doenças. Existe a Polícia Federal também que é um outro órgão, que controla aí no caso, a imigração, de navios estrangeiros. Existe também a Capitania dos Portos, que é um outro órgão que controla a vistoria de navios, prá ver se o navio têm condições de operar no porto. Esse é um dos órgãos que trabalha em função do navio, aqui em São Sebastião.
P/1 – E você já conhecia o Terminal, antes de vir trabalhar aqui?
R – Não. Eu entrei na Petrobras direto aqui em São Sebastião, tive a oportunidade de conhecer não só o Terminal pela primeira vez, mas como também o ambiente da Petrobras, foi aqui em São Sebastião.
P/1 – Por que você escolheu a Petrobras prá trabalhar?
R – A Petrobras é a maior empresa do país, eu acho que dá mais leque hoje para o profissional crescer é a Petrobras. Então, para quem quer crescer, é um ótimo local para se trabalhar,...
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					Memória Petrobras
Entrevistado por Inês Gouveia
Depoimento de Edmar Santos
São Sebastião 26/jun/2009
Realização Museu da Pessoa
Entrevista PETRO_TM126
Transcrito por Keila Barbosa
P/1 – Prá começar vou pedir prá você dizer o seu nome completo, seu local de nascimento e sua data de nascimento.
R – Meu nome é Edmar Santos, eu nasci em São Paulo, Capital, no dia 21 do 5 de 1973.
P/1 – Edmar, quando que você entrou na Petrobrás?
R – Eu entrei em 7 de agosto de 2006.
P/1 – E prá trabalhar em que área?
R – Trabalhar na área, na Agência Marítima.
P/1 – Fazendo o quê, conta prá gente.
R – Trabalhar, a princípio eu entrei prá ajudar no Despacho a Navios e depois passei para a área de Suprimentos a Navios, dando apoio a suprimentos a navios.
P/1 – O que é Despachos a Navios, explica, a gente não sabe nada, a gente quer entender o que é isso.
R – O navio, quando ele chega ao porto, existem várias autoridades que autorizam a entrada desse navio no porto, que a Anvisa, prá ver a parte sanitária do navio, e tudo mais, controle de doenças. Existe a Polícia Federal também que é um outro órgão, que controla aí no caso, a imigração, de navios estrangeiros. Existe também a Capitania dos Portos, que é um outro órgão que controla a vistoria de navios, prá ver se o navio têm condições de operar no porto. Esse é um dos órgãos que trabalha em função do navio, aqui em São Sebastião.
P/1 – E você já conhecia o Terminal, antes de vir trabalhar aqui?
R – Não. Eu entrei na Petrobras direto aqui em São Sebastião, tive a oportunidade de conhecer não só o Terminal pela primeira vez, mas como também o ambiente da Petrobras, foi aqui em São Sebastião.
P/1 – Por que você escolheu a Petrobras prá trabalhar?
R – A Petrobras é a maior empresa do país, eu acho que dá mais leque hoje para o profissional crescer é a Petrobras. Então, para quem quer crescer, é um ótimo local para se trabalhar, com certeza.
P/1 – Você já tinha, você tinha noção já do que, a função que você veio exercer depois, você já tinha um conhecimento a respeito dela?
R – Não, para mim foi uma grande surpresa, porque quando eu prestei concurso para entrar na Petrobras, eu prestei para Técnico de Suprimentos, prá mim eu ia trabalhar somente com Suprimentos, que é uma área bem fechada. Daí eu vim para esse mundo de agenciamento marítimo, trabalhar com navios petroleiros, com navios muito grandes e tem toda uma logística aí. A gente trabalha com um público no dia a dia, totalmente diferente do que eu imaginei, aqui é muito mais dinâmico do que qualquer outro setor por aí, com certeza.
P/1 – Hoje qual é a área que você trabalha?
R – Eu trabalho na área de Suprimentos a Navios.
P/1 – Então explica uma coisa, você explicou a primeira função e agora com Suprimentos a Navios, como é que funciona?
R – O navio quando ele chega ao porto, ele depende muito do pessoal que está em terra, porque o homem do mar, infelizmente, ele é muito dependente de nós. É dependente prá tudo, no caso. Depende tanto na parte de alimentação, que é uma parte nós cuidamos. O Suprimento a Navios vai incluir a alimentação, que é toda a parte de lanche, que é comida, limpeza e a parte de equipamento do navio. Um navio funcionando existem milhões de equipamentos, e isso está em constante manutenção, prá que haja um perfeito funcionamento. E o Suprimento de Navios também trata dessa parte de dar apoio logístico, para tirar peças, para colocar peças, todo... dar apoio logístico também de firmas. Quando o navio chega em um porto, um determinado porto existe muita firma que vem apoiar o navio: consertar peças, fazer manutenção, tudo mais. Isso o Suprimentos ele ajuda toda essa logística.
P/1 – Então você fica na ponte entre o navio e as demandas do navio, em termos de suprimentos e quem vai suprir o navio.
R – Exatamente, no meio de campo, agindo dos dois lados, mas apoiando mais o navio mesmo.
P/1 – E em média você lida com aqui, em São Sebastião, em média você lida com um fluxo de quantos navios por semana, ou por dia, não sei.
R – Bem, aqui o fluxo de navio aqui, em média de atendimento aqui no porto de São Sebastião, é uma média mais ou menos de 55, 50 navios, por mês, vamos colocar aí. Alguns navios, nós atendemos mais os navios que são nossos, os navios da Transpetro. Acredito que desses 50, 55, 60 por cento, nós atendemos, damos apoio logístico a esses navios.
P/1 – E é uma equipe, a equipe inteira, que faz todo o trabalho de apoio logístico hoje aqui, em São Sebastião, ela é com posta de quantas pessoas?
R – Essa parte de Suprimentos são seis pessoas hoje, que atua nessa área, somente de Suprimentos, que dá esse apoio.
P/1 – Edmar, quais são os maiores desafios do teu trabalho?
R – Ah, com certeza é atender ao navio em tempo hábil, que cada dia é uma luta, porque, infelizmente um navio desse, parado, custa muito, custa muito caro desse navio parado. E outra coisa, as pessoas necessitam da gente. Então, em relação a nós, eles têm muita expectativa, e já que tem essa expectativa, a gente procura realmente honrar isso, para que as pessoas saiam satisfeitas, não só eles, como nós também. Porque, querendo ou não, nós estamos apoiando a milhares de pessoas que dependem de nós. Então são muitos desafios. Porque querendo ou não, existem muitas adversidades, no dia a dia, nesse trabalho. E a gente procura fazer da melhor maneira possível, para suprir tudo isto.
P/1 – O que mudou, o que já mudou no Terminal desde a sua entrada.
R – Ah, eu acredito muito, assim, em termos de mudança, é a maneira mais dinâmica de se trabalhar, na parte de Suprimentos, não que fosse desordenada antes, mas a maneira que nós trabalhamos hoje facilita muito o trabalho, porque é tudo muito bem controlada através da parte informatizada, porque antes, infelizmente não tínhamos muita parte informatizada, hoje tem uma boa parte informatizada que facilita muito. Acho que a maior contribuição seria essa.
P/1 – E como é que funciona na prática a comunicação com o navio ela se dá por meio de quê?
R – É, o navio existem várias formas da gente se comunicar com o navio. A forma mais comum que nós nos comunicamos é, o mais rápido, a princípio é via email. Que onde navio está, carregando, pode ser na Bacia de Campos, longe daqui, ou em qualquer outro local, ele manda um email, já tendo uma previsão de quais são as necessidades dele. Mas fora isso, existe via rádio, que nós utilizamos muito, quando o navio está aqui; via telefone, tanto via satélite que utiliza para quando está em alto mar, quanto o celular comum.
P/1 – Edmar, o que é ser petroleiro para você?
R – Ser petroleiro? Antes de tudo um grande orgulho, um grande orgulho. E prá mim, ser petroleiro acho que é um grande desafio para a minha carreira, porque a Petrobras tem uma característica de dar muita oportunidade de crescimento para o seu funcionário. Mas para que isso haja, você tem que batalhar muito, você tem que mostrar para o que você veio e para o que você quer, senão com certeza outras pessoas irão passar por cima de você. Então ser petroleiro hoje para mim é um grande desafio de crescimento, tanto na minha vida profissional quanto profissional, pessoal.
P/1 – O que você achou de participar do programa Memória Petrobras e contribuir aqui com a sua história?
R – Prá mim foi uma surpresa, porque eu não estava esperando (risos). Mas eu acho isso maravilhoso, deixar a sua marca aí na história da Petrobras. Isso é ótimo.
P/1 – Que ótimo. Obrigada.
R – De nada, obrigado a você.
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