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Por: Museu da Pessoa,

Dona Neia, profundo sentido da vida

Esta história contém:

P/1- Bom Dona Alcidineia, em primeiro lugar eu queria já agradecer a senhora em nome do Museu em Rede, do Instituto Peabirus, do Museu da Pessoa e da Secretaria do Estado. E aí pra gente começar, eu queria que a senhora falasse pra gente seu nome completo, a sua data de nascimento e onde que a senhora nasceu.

R- Pode começar de qualquer parte [risos]?

P/1- Pode.

R- Começo por onde nasceu?

P/1- Pode ser pelo nome [risos].

R- Meu nome é Alcidineia dos Santos Leduc, natural do Rio de Janeiro, nascida em 19 de setembro de 1948.

P/1- Então Dona Alcidineia me conta, qual que é a origem da sua família: a senhora sabe como seus avós, seus pais se conheceram?

R- Parte de pai, africanos e parte de mãe índios, índios mesmo.

P/1- E a senhora nasceu no Rio de Janeiro. Qual que é essa história, como que a senhora veio parar aqui em Sete Barras?

R- Eu nasci no Rio de Janeiro numa cidade chamada Macuco. Antigamente Estado do Rio, hoje é Rio de Janeiro. Nasci na lavoura, fui criada na lavoura e depois eu fui pro Centro do Rio de Janeiro pra trabalhar, estudar, né? E de repente fui parar em Nova Iguaçu, com os conhecimentos da natureza, que eu comecei a mexer com a natureza, a trabalhar com o meio ambiente. Comecei a me interessar por esse lado. Comecei a trabalhar com um trabalho de serviços sociais, e depois fui pra Goiás, de Goiás eu vim pra Sete Barras, tudo voltado pelo trabalho social.

P/1- E conta, como é que a senhora começou a trabalhar com a natureza, qual...

R- Eu comecei a me interessar pela natureza, porque eu acho um crime o que nós fazemos com a natureza e eu não encontrava solução: por quê fuma, joga o cigarro no chão, chupa bala, joga o papel no chão. E essas coisas eu não concordava, nunca concordei. Eu sempre procurei um modo da gente estar ajudando, trabalhando esse lado aí da natureza. Só que você sabe que é difícil, né? A pessoa acha que você não bate bem da cabeça: “ porque a maioria faz, por que eu vou me...

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Dados de acervo

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Projeto Museu em Rede Sete Barras

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Alcidineia dos Santos Leduc

Entrevistada por Isla Nakano e Ana Letícia Vianna

Sete Barras, 05 de fevereiro de 2011

Código: MRSB_CB009

Transcrito por Filipe Vicente Barbaras

Revisado por Marconi de Albuquerque Urquiza

P/1- Bom Dona Alcidineia, em primeiro lugar eu queria já agradecer a senhora em nome do Museu em Rede, do Instituto Peabirus, do Museu da Pessoa e da Secretaria do Estado. E aí pra gente começar, eu queria que a senhora falasse pra gente seu nome completo, a sua data de nascimento e onde que a senhora nasceu.

R- Pode começar de qualquer parte [risos]?

P/1- Pode.

R- Começo por onde nasceu?

P/1- Pode ser pelo nome [risos].

R- Meu nome é Alcidineia dos Santos Leduc, natural do Rio de Janeiro, nascida em 19 de setembro de 1948.

P/1- Então Dona Alcidineia me conta, qual que é a origem da sua família: a senhora sabe como seus avós, seus pais se conheceram?

R- Parte de pai, africanos e parte de mãe índios, índios mesmo.

P/1- E a senhora nasceu no Rio de Janeiro. Qual que é essa história, como que a senhora veio parar aqui em Sete Barras?

R- Eu nasci no Rio de Janeiro numa cidade chamada Macuco. Antigamente Estado do Rio, hoje é Rio de Janeiro. Nasci na lavoura, fui criada na lavoura e depois eu fui pro Centro do Rio de Janeiro pra trabalhar, estudar, né? E de repente fui parar em Nova Iguaçu, com os conhecimentos da natureza, que eu comecei a mexer com a natureza, a trabalhar com o meio ambiente. Comecei a me interessar por esse lado. Comecei a trabalhar com um trabalho de serviços sociais, e depois fui pra Goiás, de Goiás eu vim pra Sete Barras, tudo voltado pelo trabalho social.

P/1- E conta, como é que a senhora começou a trabalhar com a natureza, qual...

R- Eu comecei a me interessar pela natureza, porque eu acho um crime o que nós fazemos com a natureza e eu não encontrava solução: por quê fuma, joga o cigarro...

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