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Por: Museu da Pessoa, 22 de setembro de 2012

Depois de muita luta

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Depois de muita luta

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P/1 – E para gente começar e deixar registrado, eu queria que você falasse seu nome completo, onde você nasceu e a sua data de nascimento.

R – Tá. O meu nome é Jildete Nascimento de Menezes, eu nasci em Juazeiro, na Bahia, eu nasci no dia quatro do dez de 1974. Vou fazer trinta e oito anos dia quatro, graças a Deus. Meu Deus (risos).

P/1 – Jildete, qual é o nome dos seus pais?

R – Os meus pais se chamam Benício Martinho de Jesus e Catarina Nascimento de Menezes.

P/1 – E o nome dos seus avós, você sabe?

R – É Clara Nunes, o sobrenome eu não lembro, e Jonas, também não lembro o sobrenome. Porque eu não fui criada com eles, então assim, não tive um vínculo com pai e mãe, e com meus avós. A minha infância foi uma coisa muito bem perturbadora, mas graças a Deus... Eu tô bem nervosa. Eu vou fazer de conta que eu tô lá na igreja solando, tá? Eu tô bem nervosa mesmo, mas assim, o que eu vou falar é realmente o que aconteceu. E que sirva também de lição para muitas pessoas que não foram criadas com seus pais. E que de repente ouvindo o que eu estou falando, possam se espelhar e colocar em prática que a gente consegue sobreviver sem pai e sem mãe, e podemos ser pessoas de bem no futuro, e hoje ter uma família maravilhosa como a minha que eu tenho hoje, graças a Deus.

P/1 – Jildete, me conta uma coisa, como a sua família foi parar em Juazeiro? Como você nasceu lá? Qual é essa história?

R – Olha, o meu pai trabalhou muitos anos nessas empresas de luz, só que antes não era como hoje. Aqui chama Eletropaulo, lá chama Coelba [Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia]. Então ele trabalhava em uma gata da Coelba, chamava técnicos. E eles viajavam de cidade em cidade para fazer instalação naquelas comunidades que não tinham luz. Conforme se ele fosse ficar um ano em uma cidade, ele levava a mulher e os filhos, era assim no início do casamento. Então assim, ele...

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Projeto Braskem um Novo Lembrar - Compartilhando Experiência entre e a Comunidade e a Organização

Depoimento de Jildete Nascimento de Menezes

Entrevistada por Isla Nakano e Laura Lucena

Santo André, 22/09/2012 (Parte 1) 29/09/2012 (Parte 2)

Realização Museu da Pessoa

Código: BK_HV008

Transcrito por Liliane Custódio (MW Transcrições)

Revisado por Joice Yumi Matsunaga

P/1 – E para gente começar e deixar registrado, eu queria que você falasse seu nome completo, onde você nasceu e a sua data de nascimento.

R – Tá. O meu nome é Jildete Nascimento de Menezes, eu nasci em Juazeiro, na Bahia, eu nasci no dia quatro do dez de 1974. Vou fazer trinta e oito anos dia quatro, graças a Deus. Meu Deus (risos).

P/1 – Jildete, qual é o nome dos seus pais?

R – Os meus pais se chamam Benício Martinho de Jesus e Catarina Nascimento de Menezes.

P/1 – E o nome dos seus avós, você sabe?

R – É Clara Nunes, o sobrenome eu não lembro, e Jonas, também não lembro o sobrenome. Porque eu não fui criada com eles, então assim, não tive um vínculo com pai e mãe, e com meus avós. A minha infância foi uma coisa muito bem perturbadora, mas graças a Deus... Eu tô bem nervosa. Eu vou fazer de conta que eu tô lá na igreja solando, tá? Eu tô bem nervosa mesmo, mas assim, o que eu vou falar é realmente o que aconteceu. E que sirva também de lição para muitas pessoas que não foram criadas com seus pais. E que de repente ouvindo o que eu estou falando, possam se espelhar e colocar em prática que a gente consegue sobreviver sem pai e sem mãe, e podemos ser pessoas de bem no futuro, e hoje ter uma família maravilhosa como a minha que eu tenho hoje, graças a Deus.

P/1 – Jildete, me conta uma coisa, como a sua família foi parar em Juazeiro? Como você nasceu lá? Qual é essa história?

R – Olha, o meu pai trabalhou muitos anos nessas empresas de luz, só que antes não era como hoje. Aqui chama Eletropaulo, lá chama Coelba [Companhia de...

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