Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Por: Museu da Pessoa, 21 de outubro de 2014

Dançando com alegria

Esta história contém:

Dançando com alegria

Eu sou Gilvânia Santos Silva, eu nasci no dia 21 de abril de 1987, na cidade de Rio Formoso, Pernambuco. Minha mãe é Maria do Carmo Santos Silva, ela vai fazer 50 anos agora, nasceu no dia 29 de outubro de 1964, também em Rio Formoso, Pernambuco. O meu pai é Arnóbio Ferreira da Silva, nasceu no dia 21 de março de 1958, também em Rio Formoso, Pernambuco. O meu pai aos oito anos de idade começou a trabalhar no corte da cana lá em Pernambuco, durante 12 anos ele foi cortador de cana. Minha mãe sempre trabalhou em casa ajudando o meu avô, que tinha algumas plantações e tal. E depois de algum tempo, eles decidiram vir pra São Paulo, a gente chegou aqui em 1992, eu tinha cinco anos, meu irmão tinha oito anos, e minha irmã, três. E morando na casa de parente de favor, ele aprendeu a profissão de pedreiro aqui em São Paulo. Até então ele nunca tinha trabalhado com outra coisa. Em Rio Formoso eu me lembro de pouca coisa, porque quando eu vim pra São Paulo, eu tinha cinco anos, mas eu lembro que tinha espaço. Era uma casa que eu me sentia livre, porque tinha quintal, tinha terra, tinha bicho, então eu tinha todo esse contato com a natureza. Eu acho que eu era livre mesmo, assim no sentido mais poético da palavra. Mas eu tenho poucas lembranças.

Desde quando a gente chegou aqui a São Paulo, a gente sempre morou em Osasco. Depois o meu pai conseguiu um emprego, ele começou a conhecer as pessoas. A minha mãe arrumou um trabalho numa casa de família, e ela conheceu uma moça, que já é falecida, que falou pra ela: “Olha, vai atrás, vira e mexe aparece terreno vazio, tal, vá lá à prefeitura”. E ela deu muito apoio pra minha mãe. E a minha mãe levava a gente para o serviço, porque a gente não tinha com quem ficar. E a minha mãe passando um dia para o trabalho, ela viu um terreno vazio. E assim, as paredes estavam semilevantadas assim. Tava vazio o terreno. E a minha mãe falou: “Não, esse terreno vai ser meu”....

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Museu da Pessoa – Conte sua história

Histórias de Esperança – 29 anos do Projeto Criança Esperança

Depoimento de Gilvânia Santos Silva

Entrevistada por Tereza Ruiz

São Paulo 21/10/2014

Realização Museu da Pessoa

Entrevista HECE_HV_22

Transcrito por Liliane Custódio

P/1 – Então primeiro, Gilvânia, eu vou pedir pra você falar seu nome completo, data e local de nascimento.

R – Tá. Eu sou Gilvânia Santos Silva, eu nasci no dia 21 de abril de 1987, na cidade de Rio Formoso, Pernambuco.

P/1 – Agora o nome completo dos seus pais, do seu pai e sua mãe, e também local e data de nascimento se você souber.

R – Minha mãe é Maria do Carmo Santos Silva, ela vai fazer 50 anos agora, nasceu no dia 29 de outubro de 1964, também em Rio Formoso, Pernambuco. O meu pai é Arnóbio Ferreira da Silva, nasceu no dia 21 de março de 1958, também em Rio Formoso, Pernambuco.

P/1 – O que seus pais faziam ou fazem profissionalmente?

R – Há quase três anos eles voltaram pra Pernambuco, depois de 20 anos de história em São Paulo. E atualmente meu pai trabalha lá com pedreiro, encanador, e minha mãe o acompanha, na verdade, nesse dia a dia, mas ela fica mais em casa agora descansando um pouco.

P/1 – E seu pai sempre trabalhou como pedreiro e encanador?

R – Não. O meu pai aos oito anos de idade começou a trabalhar no corte da cana lá em Pernambuco, durante 12 anos ele foi cortador de cana. Minha mãe sempre trabalhou em casa ajudando o meu avô, que tinha algumas plantações e tal. E depois de algum tempo, eles decidiram... Quando se conheceram, decidiram vir pra São Paulo, a gente chegou aqui em 1992, eu tinha cinco anos, meu irmão tinha oito anos, e minha irmã, três. E morando na casa de parente de favor e ele aprendeu a profissão aqui em São Paulo. Até então ele nunca tinha trabalhado com outra coisa.

P/1 – Descreve pra gente um pouco como os seus pais são assim como pessoas, de personalidade, de jeito.

R – É uma tarefa...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.