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Por: Museu da Pessoa, 11 de setembro de 2014

Costurando histórias

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Costurando histórias

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Meu nome é Valentina Silveira Soares. Nasci em 19 de setembro de 1924, em Bacuriti, Cafelândia. Naquele tempo era um pequeno lugar que estava começando, um povoado fundado pelos meus avós. Lá tinha onças, essas coisas tudo. Então foi um começo de vida dos meus pais com os meus avós junto. Bacuriti, naquele tempo era Bacuri, depois não sei o porquê mudaram o nome para Bacuriti. Pertence a Cafelândia, comarca de Cafelândia. Que aquele tempo nem tinha a comarca ainda. Ainda é um distrito grande que pertencia a outras cidades. Pirajuí, por exemplo. Meu pai era José Silveira Bueno. A minha mãe Sebastiana Soares, depois Silveira, que veio do meu pai. A minha família materna era de Itápolis. Lá que quando minha avó veio, parece que veio criança ou neném, vieram depois das guerras que tinha lá, tudo.

O meu bisavô era major Silvestre Correia de Moraes Bueno. Ele veio de Minas e ficou em Lençóis. Mas meu avô veio pra Bacuriti, ali tinha ainda era muita mata, tinha onça, tinha tudo. Eles caçavam onça, matavam tudo. E tinha muito pouquinhas casas daqueles moradores, então ele foi abrindo o terreno. Ele foi abrindo, adquirindo coisas, tudo, e os filhos foram crescendo e o meu pai ficou em Novo Horizonte. Ele veio, ele trabalhava em farmácia. E o meu avô veio, tinha casa ali, o outro filho dele se casou também. Meu pai então casou também e veio, trouxe a farmácia no Bacuriti onde estava começando. Minha mãe já fazia queijinho, tudo. Isso atravessou ali pelo Tietê. A primeira máquina de costura que ela comprou, ela comprou de um sitiante que ia embora e queria vender, parece que meu pai não tinha ou ele precisava de uma vaca leiteira, então meu pai já tinha mais, deu a vaca em troca da máquina que mamãe precisava costurar e aquilo era sertão. Minha mãe teve dez homens e cinco mulheres. A casa era de sapé. Depois foi de tábua. Depois o meu pai, como as terras eram muito boas e tinha muita água na fazenda do meu pai, ele já...

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