Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
História
Por: Museu da Pessoa,

Coração de serralheiro

Esta história contém:

Coração de serralheiro

Vídeo

P/1 – Bom, senhor Amauri, muito obrigada por ter vindo. Em primeiro lugar, boa tarde!

R – Boa tarde!

P/1 – Eu queria começar a entrevista com o senhor dizendo para a gente o seu nome completo, o local e data do seu nascimento.

R – Amauri da Silva Medeiros. Data de nascimento, 7 de dezembro de 1926.

P/1 – E o senhor nasceu em que cidade?

R – Itabaiana, Paraíba.

P/1 – Itabaiana, Paraíba, muito bem. E de lá são os seus pais, não é isso?

R – Correto.

P/1 – E qual o nome dos seus pais?

R – João Paulo de Medeiros e Antônia Alzira da Silva.

P/1 – Todo mundo lá de Itabaiana, Paraíba...

R – São todos falecidos, né?

P/1 – São falecidos, mas são de lá. O senhor chegou a conhecer os seus avôs?

R – Conheci, o meu avô, Antônio Paulo de Medeiros.

P/1 – Que era pai do seu pai?

R – Era pai do meu pai.

P/1 – O senhor o conheceu bem?

R – Conheci. Eu ainda carreguei muito leite que o meu pai mandava eu levar lá do interior para cidade para ele se alimentar, que ele vivia doente. Naquela época, eu era garotinho.

P/1 – Porque o seu pai era agricultor, é isso?

R – O meu pai era agricultor.

P/1 – Mas ele tinha também criação?

R – Tinha. Ele tinha fazenda. Quando ele faleceu, deixou uma fazenda, para nós, para filhos, de 120 hectares de terra e deixou ainda alguns trocadinhos para nós no banco. Ele foi um bom pai. Foi um batalhador pela vida.

P/1 – O senhor tinha irmãos, senhor Amauri?

R – Nós éramos em oito. Morreram quatro e só somos quatro agora.

P/1 – E o senhor, nessa carreirinha de irmãos, o senhor está mais ou menos onde? O senhor é dos mais jovens ou é dos mais velhos?

R – Não, depois desse meu irmão que está doente, ele tem oitenta e oito anos e ele vai completar oitenta e nove, no dia primeiro de maio agora, próximo mês. E o segundo sou...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto Um Trem de Histórias

Registro e Disseminação dos Saberes e Ofícios da Rede Ferroviária do Nordeste

Módulo Pernambuco

Depoimento de Amauri da Silva Medeiros

Entrevistado por Cláudia Fonseca e Fernanda Prado

Recife, 13/04/2010

Realização Museu da Pessoa

Entrevista Nº MRFP_HV015

Transcrito por Tânia Lima

Revisado por Gustavo Kazuo

P/1 – Bom, senhor Amauri, muito obrigada por ter vindo. Em primeiro lugar, boa tarde!

R – Boa tarde!

P/1 – Eu queria começar a entrevista com o senhor dizendo para a gente o seu nome completo, o local e data do seu nascimento.

R – Amauri da Silva Medeiros. Data de nascimento, 7 de dezembro de 1926.

P/1 – E o senhor nasceu em que cidade?

R – Itabaiana, Paraíba.

P/1 – Itabaiana, Paraíba, muito bem. E de lá são os seus pais, não é isso?

R – Correto.

P/1 – E qual o nome dos seus pais?

R – João Paulo de Medeiros e Antônia Alzira da Silva.

P/1 – Todo mundo lá de Itabaiana, Paraíba...

R – São todos falecidos, né?

P/1 – São falecidos, mas são de lá. O senhor chegou a conhecer os seus avôs?

R – Conheci, o meu avô, Antônio Paulo de Medeiros.

P/1 – Que era pai do seu pai?

R – Era pai do meu pai.

P/1 – O senhor o conheceu bem?

R – Conheci. Eu ainda carreguei muito leite que o meu pai mandava eu levar lá do interior para cidade para ele se alimentar, que ele vivia doente. Naquela época, eu era garotinho.

P/1 – Porque o seu pai era agricultor, é isso?

R – O meu pai era agricultor.

P/1 – Mas ele tinha também criação?

R – Tinha. Ele tinha fazenda. Quando ele faleceu, deixou uma fazenda, para nós, para filhos, de 120 hectares de terra e deixou ainda alguns trocadinhos para nós no banco. Ele foi um bom pai. Foi um batalhador pela vida.

P/1 – O senhor tinha irmãos, senhor Amauri?

R – Nós éramos em oito. Morreram quatro e só somos quatro agora.

P/1 – E o senhor, nessa carreirinha de irmãos, o senhor está mais ou menos...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.