A história de vida de Verónica Patrícia Aravena Cortes: Chilena paulistana

Chilena paulistana

Esta história contém:

Verônica nasceu na cidade de Concepción, Chile em 1968. Ela é professora na Universidade Metodista, durante suas pesquisas acadêmica resgatou sua origem e estudou a comunidade chilena. Logo depois do Golpe de Estado a família de Verônica se mudou para o Brasil, no dia do golpe sua mãe precisou queimar vários documentose e fotos antes da revista domiciliar dos militares . Seu pai pensou em ir para os Estados Unidos da América, porém seria forçado a participar da Guerra do Vietnã. No Brasil eles moraram um tempo em Sorocaba, até seu pai conseguir um emprego na capital do Estado. Na escola, os colegas de classe de Verônica não conseguiam entender seu idioma, ela passou a infância um pouco sozinha, e se apaixonou pela leitura. Seus pais fizeram amizades com chilenos no Brasil, esse grupo de amigos se tornou uma família. Ela fez jornalismo na Cásper Libero, durante o curso frequentava a região da Av.Paulista, sua vida cultural na cidade cresceu. Sempre com desejo de ser independente, ela começou a trabalhar. Sua família voltou ao Chile, mas ela decidiu continuar no Brasil se sustentando sozinha. Trabalhou em jornais, revistas, e continuou estudando. Ela ajudou a elaborar alguns projetos do grupo das senhoras chilenas, e se sente uma chilena paulistana.

Verónica Patrícia Aravena Cortes nasceu em 1968 em Concepción, no Chile. Verônica nasceu no Chile mas meses antes do golpe militar seu pai veio para o Brasil buscando novas oportunidades, e com o golpe trouxe a esposa e a filha, assim ela se identifica como uma chilena paulistana, pois cresceu na cidade com seus pais e sua irmã mais nova. Na infância sua família, pela falta de parentes por aqui, foram os amigos chilenos que os pais encontravam pelo caminho. Na escola encontrou dificuldades para se adaptar por perceber que as outras crianças tinham dificuldade de entender quem ela era, de onde vinha e sua cultura. Na vida adulta Verônica se formou em jornalismo no Brasil, quando seus pais decidira voltar para o Chile, e com a ausência dos pais se dedicou a trabalhar para pagar suas contas e se manter. Dedicou-se a vida acadêmica fazendo mestrado e doutorado, quando se reaproximou da comunidade chilena e o grupo de mulheres chilenas. Verônica se dedicou a ser professora universitárias e é apaixonada por conhecer outras culturas e pessoas do mundo todo.