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Por: Museu da Pessoa, 10 de agosto de 2007

Carlos Alberto Martins Pinto

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IDENTIFICAÇÃO

Meu nome é Carlos Alberto Martins Pinto. Eu nasci em Belém do Pará, no dia 7 de março de 1933. Estou, portanto, com 74 anos.

FAMÍLIA

Meu pai chamava-se Bertholdo Delduck da Costa Pinto e minha mãe Elga Martins Pinto. Meus avós maternos eram Gregório Martins e Joana Eduana Martins; meus avós paternos chamavam-se Pedro Costa Pinto e Aída Osório Pinto. Meu pai era gráfico, trabalhava em jornal, na Folha do Norte, e a minha mãe era professora primária. Meu avô paterno era comerciante e minha avó materna, dona de casa. Meus avós maternos eram professores. Eu sou o primogênito de sete irmãos, dois dos quais já morreram. Éramos seis homens e uma mulher.

INFÂNCIA EM BELÉM

Eu nasci em Conselheiro Furtado, um bairro perto do Centro, numa cidade que naquele momento, era decadente. Belém do Pará era uma cidade decadente, não tinha luz elétrica e os meios eram muito pobres. Foi uma infância de dificuldades, porque éramos sete irmãos, meu pai era gráfico e minha mãe professora; não tinham recursos suficientes para educar os sete filhos de uma vez. Eu fui até privilegiado porque sendo o mais velho, a atenção dos meus pais foi, até certo ponto, voltada para mim. Os outros, claro, tiveram também atenção, mas eu acabei tendo mais. Foi uma infância em que havia realmente as dificuldades financeiras e de doenças.

DOENÇAS

Eu me lembro bem que quando era garoto a tuberculose era uma doença devastadora, irreversível, matava as famílias inteiras na nossa vizinhança e isso me impressionou muito. O meu pai foi vítima da tuberculose, morreu com 36 anos. Eu tinha 12 anos quando ele se foi e os vizinhos não passavam perto da minha casa, porque o meu pai era tuberculoso. Era uma doença que devastava todo mundo. Eu tive sorte, porque mesmo tendo ficado na cabeceira do meu pai, vendo ele respirar por oxigênio – porque ele já não tinha pulmão – eu não peguei a tuberculose. Os meus parentes todos achavam que eu estava...

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