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As festas na família Pádua

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As festas na família Pádua

As festas na família Pádua

Helcias B. de Pádua

# As datas festivas na família Pádua sempre estiveram ligadas com as comemorações religiosas.

No Natal e no Ano Novo as duas tradicionais Ceias, de Natal e a da passagem do Ano Novo. Na Páscoa a Ceia da Páscoa.

A diferença era o assado. No Natal e Ano Novo o leitãozinho e na Páscoa tinha-se o peru. Todos eles preparados pela avó Francisca e trazidos semiprontos lá de Itu. Ela era a melhor cozinheira de forno e fogão.

O importante é que em todas as comemorações, o início só se dava após receber a Hóstia Santa, (comungar), durante a MISSA da Paróquia de Sta.Teresa de Jesus.

Foram anos e anos seguidos e carinhosamente acompanhados pelos padres: Frei Ildefonso, (ou Idelfonso), Frei Constâncio, Frei Romualdo, Frei Pio, Frei Tadeu e Frei Paulo, entre tantos. Alguns deles procuravam ir à nossa casa.

Lembro que na Semana Santa o meu pai Orestes, como Vicentino e Congregado Mariano da Paróquia de Santa Teresa de Jesus/Itaim Bibi, começava se preparando fisicamente e espiritualmente já na Quinta-Feira. Junto com alguns outros senhores religiosos, humildemente ia limpar, lavar e arrumar a igreja, durante grande parte do dia.

Na Sexta-Feira Santa a casa dos Pádua não era limpa. Não se varria, não se lava, não se tirava o pó dos móveis. Tudo no máximo silêncio. Nem pensar de ligar o rádio e alguns anos depois o aparelho de televisão da marca Invictus, por sinal o segundo aparelho do primeiro quarteirão da travessa do Porto comprada no ano da Copa Mundial na Suécia, em 1958. Na Sexta-Feira Santa comia-se o mínimo, só para não passar fome.

Na tarde da Sexta iniciava-se a Via-Sacra. Postados diante de cada quadro dos distribuídos pelas paredes laterais da igreja, representando as passagens do martírio de Cristo.

Numa dessas tardes eu ainda muito pequeno e travesso fiquei em casa com o meu irmão Antônio Sérgio. Para passar o tempo, escondido fui comendo os amendoins torrados...

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