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História
Por: Museu da Pessoa, 4 de agosto de 2021

Artesã do Sítio Cumbe

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Artesã do Sítio Cumbe

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P1 - Boa tarde, Andrea, tudo bem?

R – Tudo bem. Boa tarde!

P1 - Então, vamos começar pelo seu nome, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Andrea Cristina do Nascimento, moro no Sítio Cumbe, interior do Aracati (CE) e minha data de nascimento é nove de outubro de 1981.

P1 – E qual o nome dos seus pais, Andrea?

R – O meu pai, então falecido, é José Freire do Nascimento e a minha mãe, Edite Joventina do Nascimento.

P1 – Certo. Você tem irmãos?

R – Tenho. Da primeira família do meu pai, eu tenho acho que uns sete ou oito irmãos e da minha mãe, eu tenho cinco [irmãos], seis comigo.

P1 – E nessa escadinha da parte da sua mãe e do seu pai, onde você está: mais velha, mais nova?

R – Eu era mais nova e minha irmã tomou o ‘cargo’. (risos) Eu sou das mais novas.

P1 – Certo. E a atividade dos seus pais? O que seus pais faziam?

R – O meu pai era pescador e fazia telha de barro, telha e tijolo, aqueles tijolos batidos. Eles tinham uma olaria, aí ele fazia telha e tijolo. E minha mãe é artesã, faz [renda] labirinto.

P1 – Certo. Então, vamos começar a conversar um pouco sobre a sua infância, Andrea: você também passou em Cumbe?

R – Eu fiquei no Cumbe até os meus dez anos. Trabalhava com meu pai, no curral, que ele tinha um curral, que era pescador, né? Limpava as esteiras do curral. Trabalhava lá na olaria, carregava e descarregava o forno. Aí, quando meu pai faleceu, quando eu tinha dez anos… As condições aqui sempre são mais difíceis, no interior...

P1 – Então, retomando, Andrea: a gente vai começar a falar um pouco sobre a sua infância, tá bom?

R – Certo.

P1 – Você passou a sua infância em Cumbe, mesmo?

R – Sim. Eu fiquei em Cumbe até os meus dez anos. Quando eu completei dez anos, o meu pai faleceu. Aí, como as condições, no interior, sempre são mais difíceis, veio uma madame de...

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Dados de acervo

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Projeto: CPFL - Impacto Social

Entrevistada por Genivaldo Cavalcanti Filho e Grazielle Pellicel

Depoimento de Andrea Cristina de Nascimento

Locais: São Paulo (SP) e Aracati (CE)

Data: 4 de agosto de 2021

Realização: Museu da Pessoa

Código da entrevista: PSCH_HV1064

Transcrita por Selma Paiva

Revisada por Grazielle Pellicel

P1 - Boa tarde, Andrea, tudo bem?

R – Tudo bem. Boa tarde!

P1 - Então, vamos começar pelo seu nome, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Andrea Cristina do Nascimento, moro no Sítio Cumbe, interior do Aracati (CE) e minha data de nascimento é nove de outubro de 1981.

P1 – E qual o nome dos seus pais, Andrea?

R – O meu pai, então falecido, é José Freire do Nascimento e a minha mãe, Edite Joventina do Nascimento.

P1 – Certo. Você tem irmãos?

R – Tenho. Da primeira família do meu pai, eu tenho acho que uns sete ou oito irmãos e da minha mãe, eu tenho cinco [irmãos], seis comigo.

P1 – E nessa escadinha da parte da sua mãe e do seu pai, onde você está: mais velha, mais nova?

R – Eu era mais nova e minha irmã tomou o ‘cargo’. (risos) Eu sou das mais novas.

P1 – Certo. E a atividade dos seus pais? O que seus pais faziam?

R – O meu pai era pescador e fazia telha de barro, telha e tijolo, aqueles tijolos batidos. Eles tinham uma olaria, aí ele fazia telha e tijolo. E minha mãe é artesã, faz [renda] labirinto.

P1 – Certo. Então, vamos começar a conversar um pouco sobre a sua infância, Andrea: você também passou em Cumbe?

R – Eu fiquei no Cumbe até os meus dez anos. Trabalhava com meu pai, no curral, que ele tinha um curral, que era pescador, né? Limpava as esteiras do curral. Trabalhava lá na olaria, carregava e descarregava o forno. Aí, quando meu pai faleceu, quando eu tinha dez anos… As condições aqui sempre são mais difíceis, no interior...

P1 – Então, retomando, Andrea: a gente vai começar a falar um pouco sobre a sua infância, tá bom?

R – Certo.

P1 –...

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