Meu nome é Arquimedes Santos Amaral. Eu nasci no Rio de Janeiro, no dia 19 de setembro de 1964.
Minha formação é na área tecnológica. Fiz Ciências da Computação e, depois, fiz algumas extensões, alguns cursos na área de Designer pra web, na parte de designer gráfico e desenvolvimento de sites na internet ou intranet, no caso da Petrobras.
Na verdade, eu entrei em 1984, aqui na Reduc, como contratado. Eu estava fazendo faculdade, quase terminando. Comecei a enviar alguns currículos para o mercado, inclusive para uma empresa contratada pela Petrobras, para serviços na área de informática. Eu vim fazer uma entrevista aqui na Reduc. O engraçado é que, há muito tempo atrás, quando eu era ainda bem criança, eu passava aqui em frente da Reduc e olhava pra cá, sem saber que um dia trabalharia aqui, sem saber nem mesmo que isso era a Petrobras. Eu via apenas que era uma coisa diferente. Enfim, eu fui selecionado pra trabalhar aqui, como contratado, nessa área de informática, onde fiquei até 1989. Em 1987, surgiu uma prova pra Bacia de Campos. Eu fiz essa prova, passei e fui chamado em 1989. Portanto, entrei na empresa como empregado a partir de junho de 1989, ainda na área de programação, área técnica de informática. Eu trabalhava aqui como contratado e fui pra Macaé, como empregado. Fiquei naquele esquema de trabalhar lá durante a semana e voltar pra cá no final de semana, porque eu tinha algumas pendências no Rio: estava terminando alguns estudos. Tinha muita gente que fazia isso; havia as repúblicas. O pessoal conhecido se juntava e alugava um apartamento ou uma casa. Isso foi muito interessante, porque ajudava a conhecer melhor as pessoas. Macaé é um ponto onde se tem uma interação muito grande com pessoas de vários locais, do Brasil e até mesmo de fora. Eu entrei como programador de computador e fiquei nessa atividade até fazer a prova em 1987 e ir pra Bacia de Campos. Aqui na Reduc, eu fiquei esse tempo todo como...
Continuar leituraMeu nome é Arquimedes Santos Amaral. Eu nasci no Rio de Janeiro, no dia 19 de setembro de 1964.
Minha formação é na área tecnológica. Fiz Ciências da Computação e, depois, fiz algumas extensões, alguns cursos na área de Designer pra web, na parte de designer gráfico e desenvolvimento de sites na internet ou intranet, no caso da Petrobras.
Na verdade, eu entrei em 1984, aqui na Reduc, como contratado. Eu estava fazendo faculdade, quase terminando. Comecei a enviar alguns currículos para o mercado, inclusive para uma empresa contratada pela Petrobras, para serviços na área de informática. Eu vim fazer uma entrevista aqui na Reduc. O engraçado é que, há muito tempo atrás, quando eu era ainda bem criança, eu passava aqui em frente da Reduc e olhava pra cá, sem saber que um dia trabalharia aqui, sem saber nem mesmo que isso era a Petrobras. Eu via apenas que era uma coisa diferente. Enfim, eu fui selecionado pra trabalhar aqui, como contratado, nessa área de informática, onde fiquei até 1989. Em 1987, surgiu uma prova pra Bacia de Campos. Eu fiz essa prova, passei e fui chamado em 1989. Portanto, entrei na empresa como empregado a partir de junho de 1989, ainda na área de programação, área técnica de informática. Eu trabalhava aqui como contratado e fui pra Macaé, como empregado. Fiquei naquele esquema de trabalhar lá durante a semana e voltar pra cá no final de semana, porque eu tinha algumas pendências no Rio: estava terminando alguns estudos. Tinha muita gente que fazia isso; havia as repúblicas. O pessoal conhecido se juntava e alugava um apartamento ou uma casa. Isso foi muito interessante, porque ajudava a conhecer melhor as pessoas. Macaé é um ponto onde se tem uma interação muito grande com pessoas de vários locais, do Brasil e até mesmo de fora. Eu entrei como programador de computador e fiquei nessa atividade até fazer a prova em 1987 e ir pra Bacia de Campos. Aqui na Reduc, eu fiquei esse tempo todo como contratado. Quando eu era criança, não sabia o que era isso aqui. Eu olhava pra cá e via aquele fogo que todo mundo vê. Eu tinha uma sensação diferente. Entrei aqui pela primeira vez quando vim fazer a entrevista. Tinha a sensação de já conhecer os caminhos. Foi uma coisa bem natural pra mim. Voltou aquele filme da minha infância, de quando eu passando aqui em frente. Fui selecionado e iniciei nessa área. Fiquei nessa área de programação durante todo o tempo, até 1989, quando passei no concurso. Dessa época, tenho lembrança das pessoas: é o que mais marca. As pessoas me marcaram muito. Esse foi o meu segundo emprego. Então, tem uma marca muito grande das pessoas. Certamente tem muita coisa diferente tecnologicamente.
Eu me lembro de algumas coisas, principalmente nessa área de informática, onde a gente tinha computadores de grande porte. Aquelas coisas gigantescas, onde você tinha uma interação muito limitada com a máquina. Para realizar uma tarefa, tinha que escrever milhões de linhas. Aquela coisa bem antiga, nos primórdios da computação. Eram dados técnicos que, às vezes, nem rodavam aqui. Tinha aquela coisa da sede, alguns computadores com maior capacidade estavam na sede. Quando queriam uma determinada tarefa “Vamos rodar a folha de pagamento da Reduc”, mandávamos, com umas duas semanas de antecedência, um comando de várias linhas pra sede; aquilo voltava e a gente conferia. Era muito complicado, difícil pra explicar hoje. O legal é que, quando eu entrei em Macaé, isso em 1989, a gente pegou a mudança radical da informática. Desde a parte do computador de grande porte, no início da década de 1980, com aquela revolução dos microcomputadores surgindo. Eu presenciei isso tudo, eu passei por isso.
Em Macaé, eu continuei com processamento de dados. A empresa é muito grande e permite a gente atuar em várias áreas. Quando eu cheguei, atuei mais na área de apoio ao usuário; era um grande exercício de análise, para saber do que o usuário precisava. Para poder desenhar um projeto, a partir de suas necessidades. Os usuários eram os próprios setores da companhia da Bacia de Campos. Tinha a parte de Engenharia, a parte de materiais e laboratórios. Cada segmento deveria ser identificado. Eu entrei num time de apoiadores a usuário. Quando cheguei à Macaé, chegou uma turma muito grande comigo, muita gente, não só do Rio de Janeiro, mas de vários Estados. [O campo de] Marlim já estava descoberto. Eu estava numa situação em que tudo era praticamente novo pra mim. A questão de eu estar pela primeira vez morando fora de casa, nem que fosse apenas durante a semana. As pessoas também eram novas, assim como a minha parte técnica, como profissional. Então, essas questões predominaram, ocuparam a minha atenção. De 1989 a 1995, durante cerca de seis anos, eu fiquei em Macaé na área de apoio a usuário, na parte técnica, sempre buscando alguma coisa com que me identificasse mais. Por ser uma empresa bem grande, nessa parte técnica, a empresa dá muitas opções. Hoje, estou numa área com a qual, tenho certeza, me identifico. Trata-se da área de editoração gráfica, de designer, na WEB. Trabalho com a questão de criatividade, é uma área que me atrai muito, embora eu tenha passado por essa área muito técnica, de desenvolvimento de programas pra computador e, depois, de apoio ao usuário, identificando as necessidades tecnológicas dos usuários e dando suporte técnico. Esta é uma área muito fria, quase não se vê pessoas, sou eu e a máquina, o tempo inteiro; aquela coisa de máquina que dá erro e tem que identificar, através não só da parte de programa, mas também através da máquina. Hardware é uma coisa muito fria, eu acho até que não me saí tão mal. Minha área de afinidade é essa mais criativa, de gráfica, a parte mais visual. Analisando um pouco essas áreas por onde passei, percebo que foi uma caminhada pra me ajudar a identificar a minha área. Quando voltei de Macaé, em 1995, eu comecei a atuar com a parte de intranet, que exigia muito dessa questão criativa, não tínhamos alguns padrões definidos, porque era praticamente o início da internet. Cada órgão começou a desenvolver a sua tecnologia em ambientes de internet; eu participei disso aqui na Reduc, participei praticamente da criação do ambiente WEB da Reduc. Na verdade, houve uma grande reestruturação na companhia. Quando eu estava em Macaé ainda não tinha a E&P, a Exploração e Produção; era Departamento de Produção. Então houve essa grande reestruturação na companhia e muita coisa mudou. Possibilitou que algumas pessoas fossem transferidas, também de acordo com a necessidade da empresa. Algumas prioridades foram dadas a pessoas que eram do Rio e gostariam de ser transferidas, pessoas que não tinham fixado moradia em Macaé. Foi quando eu fui transferido. Estava em andamento uma linha de desenvolvimento em ambiente WEB; comecei praticamente com esse trabalho, na Reduc.
Além das pessoas, algumas pessoas novas, a Refinaria cresceu totalmente. Até hoje, está constantemente crescendo. Os grandes órgãos da companhia estão sempre crescendo, devido ao próprio crescimento da Petrobras. Essa questão tecnológica tem um crescimento rápido. Foi assim, desde quando entrei nessa área. Eu trabalhava com aqueles computadores imensos, com aquele disquete grandão, de cinco polegadas. Aqui na Reduc, a gente já trabalhava com microcomputadores, com internet, coisas que a gente só pensava em filmes. Aquela questão de celular 007, internet, de se falar com uma pessoa na Inglaterra ou em qualquer lugar do mundo. A gente veio meio que preparado pra isso. Só quando se pára pra pensar é que se percebe o quão grande foi essa mudança toda. Estávamos inseridos nessa mudança toda. Eu acho que até hoje as coisas acontecem tão rápido de não dar tempo pra perceber. Mas estava tudo mudado.
Cada órgão estava desenvolvendo o seu ambiente de intranet, não existia um padrão, como existe hoje. Dependia da necessidade do órgão, da Reduc e da criatividade de quem estava mexendo. Eu fazia esse trabalho de analisar a necessidade de cada gerência daqui da Reduc, via o conteúdo que precisava e transformava aquilo numa interface bem amigável, bem atrativa para as pessoas. Até então ninguém conhecia o que era a internet ou a intranet. Foi um dos meus melhores momentos de criatividade. A gente desenvolveu um site da Reduc visualmente interessante e, principalmente, funcional. Muitas pessoas vinham conversar comigo, alguns gerentes diziam que o site não estava somente bonito, mas era também funcional, se conseguia encontrar as coisas, navegar facilmente. Foi super gratificante pra mim, foi a melhor fase até voltar agora pra essa mesma área. Agora, estou na comunicação, exatamente nessa área.
Logo após esse início da intranet, aqui da Reduc, houve uma grande reestruturação na empresa. Por necessidade da companhia, eu acabei voltando pro Edise, numa área nova, a área de segurança de informação. Isso foi em 2000 ou 2001. A companhia demonstrava importância à segurança da informação, queria ter áreas definidas para a segurança da informação. Eu fui pra uma área dessas, fui pra área do Abastecimento, para a segurança da informação. Fiquei nessa área até três anos atrás, até 2006, quando a Gerência de Segurança da Informação do Abastecimento já estava bem mais madura. O próprio tema de segurança da informação tinha amadurecido bastante dentro da empresa. Eu conciliei uma vontade minha de me mudar do Rio de Janeiro pra região serrana, Teresópolis, que é caminho para a Reduc. Estou aqui há cerca três anos; foi quando saí da área de segurança da informação e voltei pra área de comunicação visual, área que eu tenho maior afinidade. O ambiente de intranet é um muito dinâmico. A coisa muda bastante.
Quando eu fui pra área de segurança da informação, eram duas em uma: comunicação e segurança da informação. Apesar de eu estar atuando na segurança da informação, eu colaborava também com algumas coisas na área de comunicação, talvez por minha facilidade e proximidade com essa área de comunicação. Então quando houve uma grande reestruturação nas intranet’s das refinarias. Eu estava na Comunicação participando desse desenho de alguns padrões que iriam ser reaplicados para as refinarias. De certa forma, eu saí daquela intranet que eu criei na Reduc e fui pra sede, no Abastecimento, e participei de um desenho novo, de um padrão para todas as unidades, que é o atual padrão, embora tenha um natural movimento de mudança. A Comunicação Institucional estava vindo com um movimento de mudança para todas as intranet’s, para harmonizar todas as páginas, fazendo um grande portal. Eu participei da criação desses padrões. Ela mantém ainda a mesma cara. É claro que internamente muita coisa mudou, novas necessidades foram surgindo e novas páginas, novos mini-sites se juntaram a esse padrão, a essa cara inicial. Eu tenho uma carinha que eu guardei como recordação, porque foi praticamente o início da intranet na empresa como um todo. Mas isso vai mudar com o tempo. Tem que tentar guardar, para fazer um pequeno histórico, para ter uma idéia de como foi, porque tudo muda muito rápido.
Parece que as coisas vão se casando. A segurança da informação está organizada com um grande comitê na sede e os comitês em cada órgão. A gente tem o nosso comitê aqui na Reduc, coordenado pela área de comunicação. Eu estou trazendo todo o conhecimento de segurança de informação e agregando isso à minha atuação na área de comunicação, nessa parte gráfica, de internet. Eu aproveito esse conhecimento de segurança de informação. Além de trabalhar nessa parte gráfica, nessa parte de comunicação, eu também atuo como representante de segurança de informação, aqui na Reduc. O grande e contínuo trabalho é na questão de conscientização das pessoas, porque não é uma coisa que vem facilitar muito o dia-a-dia. Pelo contrário, a segurança de informação impõe um comportamento um pouco [diferente]. Antigamente se deixava um documento em cima da mesa e se saía pra ir ao banheiro ou pra almoçar e voltava: não tinha nenhum problema. A Petrobras não é mais monopólio. A consciência precisou mudar. Esse trabalho de conscientização é contínuo e é o mais importante. Devemos orientar o tempo inteiro: “Não pode deixar documentos importantes em cima da mesa.” Até mesmo o descarte das informações deve seguir um critério; tem uma classificação do documento. Se for um documento sigiloso, para se descartar é preciso passar na fragmentadora de papel. Até o descarte das mídias eletrônicas [precisa seguir um critério]. A imagem da Petrobras está associada ao e-mail, por exemplo. Então, o e-mail não pode ser usado em qualquer ambiente, porque não é só a sua opinião que está indo ali, vai também o nome da empresa.
No final do ano passado, eu estava na área de segurança, na TI [Tecnologia da Informação], coordenadora dessa área. A atual crise econômica trouxe uma mudança pra companhia como um todo. Tivemos que nos ajustar a essas mudanças. Teve o Plano de Excelência de Custo, o chamado PEC. Durante todo o tempo, tivemos que estar cientes do que a gente pode ou não fazer e qual a alternativa possível. O ser humano em geral tem essa questão de se adaptar e se readaptar aos ambientes. A gente, hoje, funciona da mesma maneira. Tem uma crise mundial que reflete na sua vida, no seu trabalho. A companhia é dinâmica, ela reformula suas normas e a gente se adapta.
A comunicação aqui na Reduc, como em toda refinaria, tem um trabalho pra público interno e pra público externo. Algumas pessoas são como se fossem curingas, desenvolvem material pra esses dois públicos: eu estou assim. Tem a intranet, mais voltada para o público interno, e têm alguns outros trabalhos de designer gráfico, para um banner, um cartaz ou alguma editoração eletrônica. Esse tipo de coisa tem sido feito, é claro, obedecendo às regras e padrões da empresa. Tem sido feita por mim a parte gráfica como um todo e a parte de criação, o que me dá um prazer muito grande de trabalhar. Toda a minha passagem por várias áreas na companhia me fez ter bem claro o valor do que eu faço e do que eu já fiz. [Gosto de] qualquer coisa voltada pra essa área de uso da imagem, de diagramar. [Gosto de] idealizar uma figura que ajude a chamar a atenção de alguém para uma campanha interna ou algo que precise ser desenhado para tornar o site atrativo. O primeiro site aqui da Reduc foi o que mais me marcou, foi minha última criação antes de eu voltar pra sede; ele ainda está super atual; hoje, a gente conseguiria trabalhar com ele naquele formato. Ele foi feito entre 1995 e 1996: eu guardei aquela carinha. Às vezes, quando eu olho pra ele, no meu computador em casa, eu acho que daria pra resolver ainda algumas coisas nele.
Uma história que eu acho muito interessante foi quando nós chegamos a Macaé, pra trabalhar na Bacia de Campos. A maioria das pessoas era do Rio e estava super feliz por entrar na Petrobras, uma grande empresa, e por estar fora do ambiente. Macaé não é muito distante do Rio, mas não dá pra ir e voltar todo dia. Algumas outras pessoas sentiam muito isso, até porque tinham alguma pendência de estudo, faculdade ou “eu vou casar”, “estou casado”, “estou com filho pequeno”. As pessoas que não mudavam completamente pra Macaé tinham essa vida quase que dupla. Essas pessoas se juntaram durante a semana. Era um ambiente um pouco ruim, aquela monotonia, as pessoas um pouco insatisfeitas. De repente, nós formamos um grupo. Aí vem aquela questão do ser humano, da criatividade. A gente se falou: “Puxa, a gente já está aqui não tem como mudar isso a curto prazo, então vamos tentar modificar isso, vamos tentar fazer com que a coisa não seja tão ruim.” Tivemos uma ideia: “Vamos fazer uma festa aqui.” A gente almoçava num lugar que tinha sido uma boate nos anos 1970. Uma construção redonda, na beira da praia. O dono daquela boate tinha cedido o espaço para o filho fazer um restaurante natural. Estava surgindo muito desses restaurantes de comida mais natural a quilo. Isso foi mais ou menos em 1989 ou 1990. A gente conversou com o filho do dono e ele falou: “Vamos fazer sim: vocês podem organizar a festa e eu cuido do bar.” A cidade era um pouco devagar. Dividimos as tarefas para organizar a festa: “Você cuida do som, você cuida de enfeitar o local e vender os ingressos e tal.” A festa foi um sucesso absoluto, uma explosão em Macaé. Quando a gente saía na rua, todo mundo falava conosco, gente nem conhecida. O pessoal falava: “Que festa maravilhosa Quando vai ser a aproxima?” Ficamos com aquela coisa de: “temos que fazer outra”. Ficamos com praticamente uma festa por mês. A coisa fluiu de tal maneira que cresceu. Saiu do ambiente da Petrobras e envolveu muita gente de fora, como o pessoal da Prefeitura. Formamos um círculo de amizade muito grande. Aquilo ajudou a mudar um pouco o ambiente de Macaé. Inclusive, a coisa tomou uma dimensão tão grande que existia lá o Chaplin Bar, como se fosse o Canecão de Macaé: ia o Luís Melodia, Boca Livre, um pessoal de MPB, como a Ângela Ro Ro. O dono do Chaplin Bar chamou a gente pra fazer uma festa lá. Ou seja, entramos pra sociedade de Macaé, de uma maneira positiva, porque uniu vários grupos que estavam isolados, ajudou no relacionamento das pessoas e foi interessante.
Quando a gente vem pra empresa, não faz ideia do que é exatamente. Muita gente fala: “Puxa, Petrobras” Considera uma grande empresa, mas quando começamos a trabalhar e a se envolver [a relação muda]. Mesmo quando não estou aqui dentro, sinto que sou petroleiro, porque vejo a coisa funcionando para o país. A empresa desenvolve a parte social, de meio ambiente e, de certa forma, nós fazemos parte disso. A gente está vendo e gosta, porque gostamos do país no qual vivemos. Vemos um crescimento, vemos que a empresa vem ajudando, vem colaborando bastante.
Eu achei muito bom. Até fiquei surpreso quando fui convidado. Eu falei: “Eu não tenho muita história pra contar” Mas, juntando aqui todas as pessoas que estão participando, vai ficar um conteúdo muito rico, porque cada um vai focar nos acontecimentos pelos quais passou. Eu acho que juntando tudo isso vai gerar um material muito bom, muito rico, porque envolve o ser humano, envolve a companhia que é uma companhia exemplar.
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