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INDO PARA O SEMINÁRIO Após umas primeiras providências, ainda em Baixa Verde, tais como: compra de roupas, sapatos, toalhas etc., meu pai me leva, mais uma vez, para o sítio Jenipapo, onde seriam ultimados os preparativos, para o meu ingresso no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, na cidade João Pessoa. Após as despedidas de praxe, da minha mãe, dos irmãos Laurentino e Marinita, dos colegas e dos conhecidos, iniciamos a viagem, com destino a uma nova realidade. Saímos de Baixa Verde/RN, com destino a Guarabira/PB. Por causa da grande dificuldade nos meios de transporte, tivemos que fazer aquele percurso num caminhão e em cima de uma carga de farinha de mandioca, que se destinava a Guarabira. Foi quase um dia de viagem. As estradas eram de barro batido, cheias de buracos e difíceis de rodar. Veja-se, que na oportunidade, foi a melhor opção. De trem, não daria certo, porque teríamos que dormir em João Pessoa e seguir no dia seguinte, para Campina Grande. Ficava mais dispendiosa e muito mais cansativa. Indo por Guarabira, como foi o caso, lá, pegaríamos o trem que vinha de Bananeiras e desceríamos até Entrocamento, para fazermos baldeação para Campina Grande. Por isso, a primeira opção foi a escolhida por meu pai. Naquela altura, eu estava meio distante do problema; não assimilara com exatidão o que me estava sendo reservado. Era uma dúvida enorme, na minha cabeça de criança. Era uma mudança muito brusca, já que ser padre, naquele tempo, representava muita dedicação, muita vocação, muito desprendimento e muito entusiasmo pelas coisas da religião. Confesso, até, que não era dos católicos mais fervorosos. E, para se adaptar à nova realidade, eu deveria dar uma guinada, de no mínimo, 360 graus. Veja-se que eu já aprendera a fumar, já tinha as minhas primeiras “paqueras” e uma série de “coisinhas” que um garoto da minha idade, andava fazendo “pelo meio do mundo” , como se diz, por...

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