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Personagem: Bule Bule
Por: Museu da Pessoa, 29 de dezembro de 2023

Adeus viola, esse jogo entre nós

Esta história contém:

Adeus viola, esse jogo entre nós

Rapaz, o meio se dá renda, você tem que dar condição aos elementos trabalharem, né? Essas coisas de tecnologia desenvolver, se fosse desenvolver e não tivesse consumo, é claro que nêgo não ia fazer esse investimento. Mas tem sempre avançado e tem sempre os profissionais precisando. E aí você oferece um trabalho com melhor qualidade, você cobra mais caro e pode comprar equipamento melhor e vai levando. Só o povo que contrata show popular é que é desapercebido dessas coisas. Que é você, belo na fita, mas não paga justo que você compre uma viola melhor, que você compre um pandeiro melhor, um microfone melhor. É, entendeu? Aí o povo fazia show. Fazia evento, me chamava pra cantar de graça, porque não tinha dinheiro.

Mas o material do cartaz dava pra fazer roupa pra qualquer um de nós. Eu disse, tem dinheiro pra gastar na gráfica com um cartaz desse? E você não tem dinheiro pra me pagar? Não, quer dizer, né, você sabe, esse cartaz foi patrocinado. Então, racha o patrocínio. Esse cara que patrocinou não precisava fazer o cartaz de um material tão caro quanto esse e lhe faltava dinheiro pra você me dar uma colaboração melhor. Ou bota no contrapeso assim, ou então quebra pra São Caetano.

Adeus Viola

esse jogo entre nós

não vai dar certo

Adeus Viola

esse jogo entre nós

não vai dar certo

Adeus Viola

esse jogo entre nós

não vai dar certo

Você sempre

dá uma de esperto

o seu nome é João chamam de Roberto

qualquer coisa dos outros você perto

Mesmo o dono estando de olho aberto

se você pôr a mão Adeus viola

esse jogo entre nós não vai dar certo

Adeus viola, esse jogo entre nós

Bom, deixa eu lhe falar umas coisas também, que você é quem sabe do seu mundo e do que você quer, nós temos uma sequência de alguns trabalhos falando dos amigos que nós perdemos agora na pandemia, né? E eu peguei alguma coisa dessa para fazer homenagem a Moraes Moreira, homenagem a José Crispim Ramos Caboquinho da Bahia, a...

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Entrevistado:

Teve um tempo que a minha barba tava tão grande que era um problema pros cabelos. Ficava roçando no microfone muito sensível e o vento abraçava o cabelo e era...

Hoje em dia tem aqueles microfones pequenininhos e aí eles tem um plugue que nem esse. Eu já vi vídeo de gente com microfone aí na barba. É… É pequenininho. Passa desapercebido. É. É mais um fio da barba que tá ali. Exato.

Rapaz, o meio se dá renda, você tem que dar condição aos elementos trabalharem, né? Essas coisas de tecnologia desenvolver, se fosse desenvolver e não tivesse consumo, é claro que nêgo não ia fazer esse investimento. Mas tem sempre avançado e tem sempre os profissionais precisando. E aí você oferece um trabalho com melhor qualidade, você cobra mais caro e pode comprar equipamento melhor e vai levando. Só o povo que contrata show popular é que é desapercebido dessas coisas. Que é você, belo na fita, mas não paga justo que você compre uma viola melhor, que você compre um pandeiro melhor, um microfone melhor. É, entendeu? Aí o povo fazia show. Fazia evento, me chamava pra cantar de graça, porque não tinha dinheiro.

Mas o material do cartaz dava pra fazer roupa pra qualquer um de nós. Eu disse, tem dinheiro pra gastar na gráfica com um cartaz desse? E você não tem dinheiro pra me pagar? Não, quer dizer, né, você sabe, esse cartaz foi patrocinado. Então, racha o patrocínio. Esse cara que patrocinou não precisava fazer o cartaz de um material tão caro quanto esse e lhe faltava dinheiro pra você me dar uma colaboração melhor. Ou bota no contrapeso assim, ou então quebra pra São Caetano.

Depois que passar esse momento, aí você vê se…

Um fazendeiro do Mato Grosso que esse fazendeiro sonhou que uma voz oferecia a ele uma coisa muito importante Mas ele tinha que vir aqui no Porto da Barra, em Salvador, da Bahia, receber. O que encontrar é seu. E ele, a sair do Mato Grosso, do sertão do Mato Grosso, pra vir pra...

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