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Por: Museu da Pessoa,

A trilha da cidadania vai pelo Casarão do Morro dos Prazeres

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P/1 – Bom dia, Bernadete.

R – Bom dia [risos].

P/1 – Gostaria de iniciar nosso depoimento pedindo que você nos forneça seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Eu sou Maria Bernadete de Oliveira Rufino, sou natural de Vitória, Espírito Santo, nasci no dia 23 de junho de 1965.

P/1 – Sua família? A origem dos seus pais?

R – Bom, a origem do meu pai é de Vitória, no Espírito Santo, e a origem da família da minha mãe é de Minas Gerais.

P/1 – E por que a vinda para o Rio de Janeiro?

R – A vinda para o Rio de Janeiro se deu com o fato da minha mãe ter se separado do meu pai e ela veio conhecer o estado do Rio de Janeiro, então se (apossou?) em Angra dos Reis e dali ela levou eu e o meu irmão. Morei em Angra dos Reis. Cheguei em Angra dos Reis com seis anos de idade e morei em Angra dos Reis até 32 anos. Quando eu fiz 32 anos eu fui convidada para desenvolver um trabalho de alfabetização de jovens e adultos no Rio de Janeiro.

P/1 – Conta como era esse projeto?

R - Esse projeto é um projeto que nasceu quando Paulo Freire assumiu a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e que ele teve a oportunidade de implementar o tão sonhado projeto de alfabetização de adultos, que resgata a história de vida das pessoas a partir do momento em que elas desenvolvem um trabalho coletivo em sala de aula, com base em temas geradores. Um trabalho que possibilita com que as pessoas estejam trilhando caminhos para exercer a sua cidadania plena. E foi nesse projeto que eu praticamente me descobri enquanto pessoa. Eu digo que eu conheci Paulo Freire, eu conheci o sentido real da educação. Então eu desenvolvi este projeto em Angra dos Reis. Eu sou fundadora do MOVA, que é o Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos em Angra, e deu super certo. No final de 1996 a Benedita da Silva me convidou para desenvolver esse trabalho como projeto de lei no Rio de Janeiro. Então eu...

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Projeto Morro dos Prazeres, este morro tem história

Realização do Museu da Pessoa

Entrevista de Maria Bernadete de Oliveira Rufino

Entrevistado por Paula Ribeiro

Rio de Janeiro, 06 de julho de 2002

Código MP_CB001

Transcrito por Manuelina Maria Duarte Cândido

Revisado por Bianca Albuquerque Marcossi

P/1 – Bom dia, Bernadete.

R – Bom dia [risos].

P/1 – Gostaria de iniciar nosso depoimento pedindo que você nos forneça seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Eu sou Maria Bernadete de Oliveira Rufino, sou natural de Vitória, Espírito Santo, nasci no dia 23 de junho de 1965.

P/1 – Sua família? A origem dos seus pais?

R – Bom, a origem do meu pai é de Vitória, no Espírito Santo, e a origem da família da minha mãe é de Minas Gerais.

P/1 – E por que a vinda para o Rio de Janeiro?

R – A vinda para o Rio de Janeiro se deu com o fato da minha mãe ter se separado do meu pai e ela veio conhecer o estado do Rio de Janeiro, então se (apossou?) em Angra dos Reis e dali ela levou eu e o meu irmão. Morei em Angra dos Reis. Cheguei em Angra dos Reis com seis anos de idade e morei em Angra dos Reis até 32 anos. Quando eu fiz 32 anos eu fui convidada para desenvolver um trabalho de alfabetização de jovens e adultos no Rio de Janeiro.

P/1 – Conta como era esse projeto?

R - Esse projeto é um projeto que nasceu quando Paulo Freire assumiu a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e que ele teve a oportunidade de implementar o tão sonhado projeto de alfabetização de adultos, que resgata a história de vida das pessoas a partir do momento em que elas desenvolvem um trabalho coletivo em sala de aula, com base em temas geradores. Um trabalho que possibilita com que as pessoas estejam trilhando caminhos para exercer a sua cidadania plena. E foi nesse projeto que eu praticamente me descobri enquanto pessoa. Eu digo que eu conheci Paulo Freire, eu conheci o sentido real da educação. Então eu desenvolvi...

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