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Personagem: Claudio Ferranda
Por: Museu da Pessoa, 17 de maio de 2016

A rua lusitana do Brás

Esta história contém:

A rua lusitana do Brás

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eu nome é Claudio Ferranda, nacionalidade italiana, nasci na Itália em três de maio de 1939 às nove horas da manhã. Comecei a trabalhar com 18 anos e tinha que trabalhar pra pagar a faculdade. E trabalhava. E o mundo da Paula Souza naquela época era não um mundo de fantasia, era um mundo de realidade aonde basicamente uma grande maioria portugueses e uma minoria, menor um pouco, de italianos fundaram um centro de comércio que abastecia quase que praticamente o Brasil inteiro de todas as necessidades que eram pedidas na ocasião. Isso ia desde arame farpado à soda cáustica pra fazer sabões, a alimentos, roupas e sapatos. O movimento que Paula Souza tinha 60, 50 anos atrás era alguma coisa como extraordinário. Os principais comerciantes naquela época era o Martins, que era uma das maiores casas atacadistas, e tinha lojas e casas praticamente espalhadas por todo o sudoeste do Estado de São Paulo e entrava em Minas Gerais, etc. Outro que também era grandioso na época era o Veríssimo, que era a segunda casa maior, não vou fizer quem era maior e quem era menor, todas eram grandes casas. Pastorinho era a rigor a terceira. Alô Brasil a quarta. A Catarinense do João Aloisio Momisso devia ser a quinta. Depois vinha o Dias, que era um sobrinho do Pastorinho, que tinha as Casas Olímpia, Olímpia que é o nome da esposa dele. Várias casas atacadistas, depois viraram casas atacadistas e supermercados. O Sutti Neto também, que tinha basicamente casas em Franca e não me recordo de outros lugares, mas todos eles compravam tudo, de um lápis a uma borracha, de um arame farpado a uma soda cáustica e todos alimentos, roupas, etc, que você pode imaginar. Essas eram as grandes dentro da Paula Souza. E depois tinha os pequenos que compravam e tinham uma ou duas casas atacadistas, que nem o Mendes, Supermercados Mendes, mas antes disso tinham casas atacadistas porque naquela época não se falava em supermercado. Você entrava num armazém, que era a casa...

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P/1 – Fala para mim então, pra registrar, o seu nome inteiro, local e data de nascimento.

R – Meu nome é Claudio Ferranda, nacionalidade italiana, nasci na Itália em três de maio de 1939 às nove horas da manhã.

P/1 – Vamos pular então uma boa parte, pelo tempo. Você começou a trabalhar quando, seu Claudio?

R – Bom, Paula Souza eu conheço há mais ou menos, estou com quase 60 anos. Comecei a trabalhar com 18 anos e tinha que trabalhar pra pagar a faculdade. E trabalhava. E o mundo da Paula Souza naquela época era não um mundo de fantasia, era um mundo de realidade aonde basicamente grande maioria portugueses e uma minoria, menor um pouco, italianos e que fundaram um centro de comércio que abastecia quase que praticamente o Brasil inteiro de todas as necessidades que eram pedidas na ocasião. Isso ia desde arame farpado à soda cáustica pra fazer sabões, a alimentos, roupas e sapatos. O movimento que Paula Souza tinha 60, 50 anos atrás era alguma coisa como extraordinário. Os principais comerciantes naquela época tinha Martins, que era uma das maiores casas atacadistas, e tinha lojas e casas praticamente espalhadas por todo o sudoeste do Estado de São Paulo e entrava em Minas Gerais, etc. Outro que também era grandioso na época era o Veríssimo, que era a segunda casa maior, não vou fizer quem era maior e quem era menor, todas eram grandes casas. Pastorinho era a rigor a terceira. Alô Brasil a quarta. A Catarinense do João Aloisio Momisso devia ser a quinta. Depois vinha o Dias, que era um sobrinho do Pastorinho, que tinha as Casas Olímpia, Olímpia que é o nome da esposa dele. Várias casas atacadistas, depois viraram casas atacadistas e supermercados. O Sutti Neto, que tinha basicamente casas em Franca e não me recordo de outros lugares, mas todos eles compravam tudo, de um lápis a uma borracha, de um arame farpado a uma soda cáustica e todos alimentos, roupas, etc, que você pode imaginar. Essas eram as grandes dentro da...

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