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Por: Museu da Pessoa, 30 de julho de 2020

A revolução do amor

Esta história contém:

A revolução do amor

Vídeo

Hoje eu estou fazendo até um clipe sobre tudo isso… Já tinha descoberto uma paixão pela dança, descobri antes de eu ter passado por isso que eu vou contar, que foi um pouquinho antes da minha internação na clínica psiquiátrica. Nessa época, no iniciozinho, teve um dia que eu acordei e eu simplesmente não conseguia mais falar. E era um não falar por ansiedade. Era tanta ansiedade, tanta agitação que eu tava sentindo que os meus pensamentos estavam flutuando tão rápido que as palavras só não saiam mais, o meu diálogo ficou completamente interno. Na época eu só parei de falar e ponto. E eu precisava encontrar uma forma de fazer com que as pessoas me entendessem sem usar as palavras. Não era nada fisiológico, era totalmente sentimental, mas era assim, a voz não saia, mas eu poderia falar muda, mas ninguém me entendia. E aí eu comecei a deixar a criatividade fluir, e aí eu comecei a usar a minha expressão corporal e facial, como a gente usa totalmente na dança. Porque não é só se movimentar, a dança é uma coisa que é teatral também. E eu fui deixando tudo isso fluir nessa época, durou umas duas semanas mais ou menos sem falar nada, e eu comecei a conseguir, o mais legal é que eu consegui me envolver com as pessoas só assim, dessa forma, fazendo mímica. Eu conseguia me sentir compreendida, eu pensei: "Meu Deus, é isso, me encontrei no mundo, as pessoas me entendem pela expressão corporal, pela dança mesmo”. As vezes eu precisava dançar mesmo para as pessoas me entenderem, é claro que era diferente de uma performance e tal, mas eu dançava mesmo.

O meu primeiro contato com a dança foi um pouquinho depois deu ter largado o colégio. Eu descobri que eu amo dançar, e aí eu descobri o maravilhoso Pole Dance. E eu descobri o meu mundo ali, porque não é só a dança, é uma dança que tem muita adrenalina, e isso eu amo. E aí foi perfeito.

Quando eu estou dançando… Nossa eu… Dá até uma coisa...

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Projeto Conte sua História

Depoimento de Raphaela dos Santos

PCSH_HV863

Então vamos lá.

A gente sempre começa a perguntando seu nome completo, o local e sua data de nascimento.

Rafael do Santo Rei. Nasci dia 20 de março de 1999. E endereço completo?

Data de nascimento.

20 de março de 1999.

E em que cidade?

Rio de Janeiro.

E qual é o nome dos seus pais?

Simone e Sandro.

E onde eles nasceram?

Aqui no Rio de Janeiro.

E o que os seus pais fazem?

Meu pai é bombeiro. E minha mãe é uma empreendedora. É uma dona de um negócio, dona de um bar.

E como eles são?

Minha mãe é bem agitada. Mas ela é muito prática. Ela pega as coisas e resolve na mesma hora. Ela não é tão calorosa, essa coisa de ficar dando beijinho e abraço toda hora Mas ela é muito prática, limpa as coisas, arruma Se tiver que resolver alguma coisa, ela resolve logo E o meu pai já é ao contrário, já é menos prático e rápido Principalmente rápido, porque ele é o tipo Pessoa que demora mais pra fazer as coisas, ter aquela comida um pouco maior Mas já é super caloroso, amoroso Tipo, a relação se completa nesse sentido, né? Pra mim que é filha E você tem irmão? Tenho, eu tenho duas irmãs irmãos de sangue mesmo, e o meu irmão também, que assim, a gente não é de sangue, mas a gente se considera, porque assim, os meus pais, eles são separados. E a minha mãe, ela tá com outra pessoa já tem alguns anos. Só que todo mundo se dá bem, então ele é também tipo como um segundo pai pra mim. E o filho dele é que virou o meu irmão também. Então a gente... A gente se fala como se fosse de sangue mesmo.

E você lembra de onde você passou a infância?

Tipo, qual casa? Lembro, passei na casa dos meus pais.

E como ela era?

Ah, era... É um pouco assim, deixa eu me lembrar. Era... Era intensa. Era bem intensa, porque a gente tinha... Naquela época eu não tinha muito social, assim, pra fora. Meu social era completamente dentro da minha casa. Então era...

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