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A praia sem fim

Esta história contém:

O repertório turístico da minha família não era muito variado. As opções se colocavam conforme a disponibilidade de de estadia gratuita. Então, eram duas viagens possíveis: para Minas Gerais, na casa da minha avó, ou para Caraguatatuba, onde minha madrinha tinha uma casa de veraneio. A pouca variedade de paisagens não me impediram te ter as mais incríveis aventuras. Algumas felizes, outras nem tanto.

Nasci em janeiro, alto verão, e minha mãe sempre conta que fui pra praia desde quando habitava seu barrigão de 8 meses. Algumas das mais antigas aventuras de que me lembro aconteceram naquele cenário entre a casa da minha madrinha, que ficava em uma rua se calçamento, e a Praia das Palmeiras, de areia batida, tão amarronzada quanto o mar. Havia uma família de amigos dos meus padrinhos que viviam em Caraguatatuba. As crianças que moravam (ou visitavam) aquela casa eram meus colegas de aventura. Sempre íamos para a praia juntos,

Neste dia em especial, era meu aniversário, acredito que de 6 anos, portanto estávamos em meados dos anos 90. Para comemorar a data, minha mãe ficou em casa, preparando um bolo. Eu fui para a praia com alguns adultos e essas crianças, e nos alojamos sob o guarda sol que eu bem conhecia, e que me servia de referência enquanto eu brincava no entorno.

Bom, eu e as outras crianças fomos nos divertir na água, juntos com os maiores, que eram meio que responsáveis pelo grupo. Lá decidimos fazer uma batalha em que as crianças menores montavam no cangote das maiores e tentavam se derrubar. Chamávamos de briga de galo. Pois bem, com minha já latente falta de destreza corporal, fui derrubada rapidamente. Com minha também já latente falta de sabedoria em lidar com frustrações, comecei a chorar e a caminhar firmemente em direção ao guarda sol que era meu porto seguro. Caminhei, caminhei, caminhei... E quando me dei conta não estava chegando nem perto de onde deveria estar. A praia ficou gigante, cheia de gente...

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Palavras-chave: praia

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