Facebook Informações Ir direto ao conteúdo
Personagem: Domenico Iozzi
Por: , 27 de junho de 2003

A memória como uma fita de máquina

Esta história contém:

P/1 - Senhor Domenico, inicialmente eu queria saber o seu nome completo.

R - Domenico Iozzi.

P/1 - Onde o senhor nasceu?

R - Em Ripi, Itália.

P/1 - Qual a data?

R - Quatro do seis de trinta e quatro.

P/1 - Seus pais são de onde, senhor Domenico?

R - Ripi, Itália, também.

P/1 - Quando o senhor veio para o Brasil?

R - Eu saí da Itália em 25 de janeiro e cheguei no Brasil em 12 de fevereiro de 1953.

P/1 - E o senhor passou a sua infância...

R - Uma parte em Ripi, até os 14 anos. Depois dos 14 anos, eu fui em (Fratoccio?), uma região perto, a 18 quilômetros de Roma.

P/1 - Como era Ripi nessa época? O que o senhor se lembra?

R - Era uma cidade pequena. Foi logo depois da guerra, a gente não tinha emprego, estrada quebrada, escola que não tinha. Então, foi difícil.

P/1 - Como era o cotidiano na sua casa? Como era a vida do senhor? O que os pais do senhor faziam?

R - Eles eram agricultores. Eles trabalhavam dia a dia, para sustentar a família.

P/1 - E o senhor chegava a ajudá-los?

R - Ah, cheguei a ajudá-los. Mesmo pequeno, mas eu trabalhava.

P/1 - Como era o dia a dia na casa do senhor? O que vocês faziam?

R - Ah, na época não tinha televisão, não tinha nada. Foi logo depois da guerra. Era aquele dia de camponês mesmo, não tinha muita coisa.

P/1 - E como era o dia a dia de camponês?

R - Ah, levanta de manhã, trabalha... (risos) Termina o dia, bate um papo com a família e vai dormir.

P/1 - E tinha amigos por perto?

R - Ah, tinha. Tinha família perto, a gente tinha os amigos. Começava a jogar futebol. Naquele tempo era uma bola muito precária. (risos)

P/1 - Quantos irmãos o senhor tinha?

R - Eu só tenho uma irmã. Tinha uma irmã.

P/1 - O senhor saiu de Ripi aos 14 anos. O senhor foi para onde?

R - Eu fui em Fratoccio, 18 quilômetros de Roma. Meu pai comprou uma pequena propriedade, fez uma casa e a gente mudou para lá. Mas assim mesmo lá não tinha serviço, na época. Então, a...

Continuar leitura

Dados de acervo

Baixar texto na íntegra em PDF

Projeto Memória Votorantim 85 Anos - Nossa Gente Faz História

Depoimento de Domenico Iozzi

Entrevistado por: Charles Silva

Local de Gravação: São Paulo / SP

Data: 27/06/2003

Realização Museu da Pessoa

Código do Depoimento: MV_HV012

Transcrito por: Cristina Eira Velha

Conferida por: Juliano Lima

P/1 - Senhor Domenico, inicialmente eu queria saber o seu nome completo.

R - Domenico Iozzi.

P/1 - Onde o senhor nasceu?

R - Em Ripi, Itália.

P/1 - Qual a data?

R - Quatro do seis de trinta e quatro.

P/1 - Seus pais são de onde, senhor Domenico?

R - Ripi, Itália, também.

P/1 - Quando o senhor veio para o Brasil?

R - Eu saí da Itália em 25 de janeiro e cheguei no Brasil em 12 de fevereiro de 1953.

P/1 - E o senhor passou a sua infância...

R - Uma parte em Ripi, até os 14 anos. Depois dos 14 anos, eu fui em (Fratoccio?), uma região perto, a 18 quilômetros de Roma.

P/1 - Como era Ripi nessa época? O que o senhor se lembra?

R - Era uma cidade pequena. Foi logo depois da guerra, a gente não tinha emprego, estrada quebrada, escola que não tinha. Então, foi difícil.

P/1 - Como era o cotidiano na sua casa? Como era a vida do senhor? O que os pais do senhor faziam?

R - Eles eram agricultores. Eles trabalhavam dia a dia, para sustentar a família.

P/1 - E o senhor chegava a ajudá-los?

R - Ah, cheguei a ajudá-los. Mesmo pequeno, mas eu trabalhava.

P/1 - Como era o dia a dia na casa do senhor? O que vocês faziam?

R - Ah, na época não tinha televisão, não tinha nada. Foi logo depois da guerra. Era aquele dia de camponês mesmo, não tinha muita coisa.

P/1 - E como era o dia a dia de camponês?

R - Ah, levanta de manhã, trabalha... (risos) Termina o dia, bate um papo com a família e vai dormir.

P/1 - E tinha amigos por perto?

R - Ah, tinha. Tinha família perto, a gente tinha os amigos. Começava a jogar futebol. Naquele tempo era uma bola muito precária. (risos)

P/1 - Quantos irmãos o senhor tinha?

R - Eu só tenho uma irmã....

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.