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Por: Museu da Pessoa, 14 de setembro de 2020

A luta pela mudança

Esta história contém:

A luta pela mudança

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Eu me chamo Adriana Costa, tenho 34 anos, nascida no dia seis de março de 1986, em São Paulo, capital.

Comecei a empreender por uma insatisfação pessoal com o mercado de trabalho, de tentar me reconectar comigo mesma e com a minha mãe, com as mulheres da minha família, e conseguir entender que a vida podia ter um outro significado que não só aquele que todo mundo dizia: “Você tem que se formar e trabalhar para alguém”, quando eu saí do trabalho e fui empreender, muita gente me chamou de louca, mas muita gente: “Como assim você vai sair de um trabalho que você tem a sua estabilidade, que tem um emprego fixo, para ir se aventurar”, eu falei: “Não, eu não estou me aventurando”. Assim como a segurança para mim é uma utopia, nada é seguro. E no trabalho muito menos, você tem sim uma estabilidade, que você imagina que tem, mas a qualquer momento também podem te mandar embora, aí essa estabilidade cai, então foi um momento, assim, de muito, muito aprendizado.

No meio do caminho... Eu desde criança, sempre fiz artesanato, atividades manuais, sempre gostei, e a minha mãe, minha vó, minha tia, sempre costuraram, minha mãe, inclusive, trabalhou como costureira uma época. E aí eu fui lembrar disso, de ver fotos da minha mãe costurando e eu perto, lembrando que eu podia fazer de um hobby até então, um negócio. Na época o meu noivo, que é super companheiro e sempre fez muito parte dessas mudanças, ele comprou um curso para mim que falava sobre foco, porque eu queria fazer tudo ao mesmo tempo, e aí eu fiz esse curso e saí do curso já sabendo o que eu queria, já com o nome da empresa e tudo mais. E aí pedi para que eles me mandassem embora do trabalho, eles me mandaram embora e antes disso até, do lado do hotel onde eu trabalhava, tinha uma mulher que uma vez eu estava indo embora, ela jogou muitos sacos de tecidos fora, e eu estava saindo e cruzei com ela e perguntei para ela o que era aquilo, ela...

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P/1 – Então, eu queria que você começasse se apresentando, dizendo seu nome completo, data e o local de nascimento.

R – Tá bom. Posso só falar Adriana Costa que é como eu gosto?

P/1 – Uhum.

R – Tá. Eu me chamo Adriana Costa, tenho 34 anos, nascida no dia seis de março de 1986, em São Paulo, capital.

P/1 – E qual o nome dos seus pais?

R – O meu pai se chama Ademir da Costa e a minha Maria Lúcia Ataíde de Souza Costa.

P/1 – E você sabe a atividade profissional deles?

R – Hoje meu pai é aposentado e trabalha também como motorista de aplicativo. E a minha mãe trabalha com pesquisa, mas eu não me lembro especificamente qual o cargo, acho que gerente ou algo do tipo.

P/1 – E onde eles nasceram?

R – A minha mãe nasceu em Marília e meu pai nasceu em Tupã, interior de São Paulo.

P/1 – Você sabe como eles se conheceram?

R – Até onde eu sei os meus pais se conheceram por causa de fotografia, os dois sempre gostaram muito de foto, eu não tenho muita certeza, mas eu sei que foi no ônibus, acho que meu pai estava com álbum de fotografia na mão no ônibus sentado e a minha mãe estava do lado, e aí sabe quando você dá uma olhadinha assim e puxa o assunto? E aí começou por aí, eles sempre moraram próximos, minha vó materna morava na rua de cima e a minha vó paterna na rua de baixo, meu pai e minha mãe moravam próximos, então pegavam sempre o mesmo ônibus, basicamente no mesmo horário também, e aí foi por causa de fotografia que eles se conheceram.

P/1 – E você tem irmãos?

R – Eu tenho um irmão mais novo, chamado Yuri, que inclusive hoje é fotógrafo (risos).

P/1 – E como é a relação de vocês?

R – Bom, talvez não seja o mais ideal quando a gente pensa em família, os meus pais se separaram eu tinha nove anos, meu irmão tem uma diferença de cinco anos mais novo que eu. Eu costumo dizer que eles se conheceram basicamente para ter a mim e o meu irmão, porque eu acho que eles não...

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