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Por: Museu da Pessoa, 4 de agosto de 2007

A história de um cantador de vissungos

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A história de um cantador de vissungos

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Antônio Crispim Veríssimo. Nascido dia 25 de outubro de 1943. Nasci aqui em Ausente. Meus pais trabalhavam de trabalhador rural. Mexiam com lavoura, essas coisas. Na lavoura plantando mandioca, plantando cana, milho, feijão. Ele ia pro garimpo. Garimpava, tirava a socata dele, apurava, tirava o ourozinho, o diamante. Não havia salário, não. O pessoal, quando dava na época, passava a época de roça, o pessoal ia pras fazendas, trabalhar nas fazendas. Nós fazendeiros, trabalhando. Limpando planta.

O nome da cidade Ausente. Falava que foi o homem, ele representou aqui. Entendeu? Ele não é daqui, não. Então, diz que eles falaram que eles ficou ausente da terra dele, ausentado da terra dele. Então, esse homem morou aqui. Diz que morou aqui, então, é um dos primeiros habitantes que teve. Ficou o nome de Ausente. Tanto que aqui o nome da fazenda: Fazenda do Ausente. Entendeu? É o nome do terreno todo aqui – é falado, não sei se é verdade – 400 alqueires de terra. É 400 a fazenda, ao total. Então ficou em nome: Fazenda do Ausente. Aqui toda terra aqui, pra passar um documento é na Fazenda do Ausente. Fazenda do Ausente. Assim que eu achei. A história foi essa. É. Porque aqui não tinha muitos habitantes, não. Essa comunidade aqui é mais nova. A comunidade mais velha, de morar aqui, é a Baú. O Baú é mais velho do que o Ausente. Porque o Baú, a geração anterior do Baú, é que mais formou Ausente. A maioria dos habitantes daqui é de lá do Baú

O Baú, dizendo o que os velhos falavam. Que foi um dos velhos que plantou. Um plantou a roça. Diz que a roça ficou muito bonita. Um falou com o outro assim: “Ih, mas isso está um baú!” Ele ficou apoiado com o nome Baú. Assim é falado. Bão. E aí tem muitas coisas que o povo dá na cabeça, fala, e aquele nome fica. É isso aí. Agora lá o Baú, é que é isso. O Baú foi formado pelo escravo. O Baú, a habitação do Baú formada pelos...

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