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Por: Museu da Pessoa, 9 de junho de 2001

"Tinha que trabalhar para poder viver"

Esta história contém:

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Projeto West Plaza

Depoimento: Licínio Barreto Gomes Lourenço

Local: cabine West Plaza

Data: 09 de junho de 2001.

Entrevista no. IMG_CB003

Realização Museu da Pessoa

Entrevistadora: Marina D’Andrea

Transcritora: Marina D’Andrea

P – Por favor, diga seu nome, data e local de nascimento.

R – Meu nome é Licínio Barreto Gomes Lourenço, nasci na rua Martinho de Campos, 339, Vila Anastácio, em 08 de junho de 1942.

P – Qual a sua atividade atual?

R – Eu sou aposentado, mas antes trabalhava de mecânico de manutenção.

P – Quem é imigrante da sua família?

R – Meus pais, que vieram de Portugal. Mais ou menos, pelo que eles falavam, era perto de Coimbra, Zambujal que eles falavam.

P – Por que eles vieram? O que aconteceu com eles lá?

R – Tentar a vida no Brasil. Porque lá eles casaram, vieram pro Brasil quando estava começando a guerra, em 41. Desceram no Rio, vieram pra São Paulo para começar a vida, e o navio que trouxe eles pra cá, assim eles contam, que quando voltou para Portugal, foi afundado pelo submarino alemão, aí o Brasil entrou na guerra em 42.

P – Como era o nome do navio?

R – Era Tejo, eles falaram. Diz que era brasileiro, foi o primeiro navio brasileiro que foi afundado nessa guerra.

P – Lá em Portugal eles viviam da roça, né?

R – Roça, que nem no Brasil. Eles tinham negócio de óleo, faziam óleo com azeitona, vinho, eles tinha essas terras de plantações, que nem aqui no Brasil.

P – E eles eram donos da terra?

R – Donos.

P – E eles contaram o que acharam quando chegaram aqui?

R – Eles vieram tentar a vida, se deram muito bem, que o Brasil naquela época estava começando e os estrangeiros tinham muita vantagem. Meu pai se empregou numa firma, e minha mãe ficou dona de casa...

P – Que firma era?

R – Refinações de Milho Brasil, na Vila Anastácio. Fazia o que hoje é o óleo Mazola, Maisena, tudo dessa firma que fechou, na Vila Anastácio. Agora lá é um depósito do...

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