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Personagem: Maurício José Farah
Por: Museu da Pessoa, 7 de agosto de 1999

"Ser rubro-negro é ser brasileiro"

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"Ser rubro-negro é ser brasileiro"

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P/1 – Boa tarde seu Farah.

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R – Boa tarde.

P/1 – A gente gostaria de iniciar aqui a nossa entrevista pedindo para o senhor dizer o seu nome completo, cidade e data de nascimento.

R – Em primeiro lugar, antes de te responder, eu quero agradecer o convite que vocês me fizeram, dizer que eu estou muito satisfeito, muito honrado e respondendo à sua pergunta, meu nome é Maurício José Farah, sou Bacharel em Direito, sou Perito Contador, mas é com orgulho que eu estou no Flamengo há 54 anos, completei agora, dia 19 de junho de 1999.

P/1 – E o senhor nasceu em que cidade?

R – Eu nasci em Três Rios, que antigamente era chamada de Entre Rios, porque tinha três rios. Depois passou para Três Rios, porque tinham outras cidades com o mesmo nome, então, eles levantaram a história das cidades e uma cidade do Norte permaneceu como Entre Rios e a minha passou a ser Três Rios, estado do Rio.

P/1 – Em que ano o senhor nasceu?

R – Eu nasci em 26 de agosto de 1924.

P/1 – E o senhor podia dizer o nome de seus pais e a atividade deles?

R – Pois não. Meu pai, Michel José Farah, comerciante em Três Rios. Tinha uma loja grande, chamada A Exposição e vendia de tudo. Minha mãe, Nasira Assad Farah. Meu pai sírio, minha mãe libanesa.

P/1 – O senhor chegou a conhecer os seus avós?

R – Conheci a minha avó paterna, a mãe do meu pai, inclusive veio do Líbano, morou em Três Rios quatro ou cinco anos. Como ela não falava português, eu garotão de 13, 14, 15 anos fui obrigado a falar árabe com ela. Hoje, “a haber kiber kitira” eu falo bem demais (risos). “A haber é árabe”. E também “Hablo muy bien el castellano porque vivi em Argentina três años em Córdoba. De los nueve a los doce. Estudie en el Colegio Salesiano en Córdoba”.

P/1 – Ah, nós vamos chegar lá, mas eu queria que o senhor contasse um pouquinho então dos...

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