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Álbum de fotografias da família

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Álbum de fotografias da família

Quando me “entendi por gente” fui atraída pela magia da fotografia. Quando criança, e mesmo na adolescência, passava um tempo revendo as fotografias antigas que pertenciam a minha mãe Francinete Amancio de Araujo. Os retratos eram guardados em uma caixa, todos misturados. Não havia uma forma de organização. Eram fotos de parentes, amigos, pessoas mortas e de santos. A cada foto eu imaginava a vida daquelas pessoas, suas vestimentas, seus olhares. O que estariam pensando na hora que o retratista fez a foto? Quais seriam as suas histórias? Um certo dia, incomodada com a desordem dos retratos, resolvi organizar um álbum. Peguei um livro e colei todas as fotos organizadas apenas pelo meu gosto por cada foto. As minhas preferidas foram coladas primeiramente, nas primeiras páginas e todas as outras foram coladas na sequência. As fotos dos mortos eu deixei guardadinhas no fundo da caixa. Elas me davam medo. Como não avisei a minha mãe que iria fazer essa arte ela reclamou que agora não poderia mais ver o oferecimento e a data atrás da fotografia, mas gostou da facilidade para manusear aquelas relíquias. O que foi ensaiado como um “carão” acabou se transformando em agradável momento de muitas explicações sobre cada recordação que ela tinha de cada foto. Foi um momento de muitas risadas e de escancarada admiração e afeto. Meu pai, João Amancio Sobrinho, era um admirador da arte e não perdia a oportunidade de se deixar fotografar. Na verdade, ele era bem vaidoso mesmo e algumas pessoas até diziam que ele era “amostrado” e gostava de fazer pose para fotos. Não eram muitas as fotos com ele, mas eram as mais significativas, com mais informações de mundo e de vida que eu ainda não conhecia. Era comum na família fazer pelo menos uma foto de cada criança para guardar para a posteridade. Assim, cada irmão meu tem a sua fotografia de quando era criança. Eu também tenho a minha e sempre me emociono...

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