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Personagem: Neuza Catharina Galdi
Por: Museu da Pessoa, 22 de setembro de 2000

"Eu quero sair do Brás só quando eu morrer!"

Esta história contém:

"Eu quero sair do Brás só quando eu morrer!"

Dados de acervo

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Projeto Memória nos Bairros

Depoimento: Neuza Catarina Galdi

Entrevistada por Stella e Marina

São Paulo, 22 de setembro de 2000.

Local - Brás (residência da entrevistada)

Entrevista nº. 0010

Realização Museu da Pessoa

P1 – Dona Neuza, qual o seu nome e data e local de nascimento?

R – Meu nome é Neuza Catharina Galdi, a minha data de nascimento é 10 de dezembro de 1943.

P1 – E nasceu....

R – Nasci no Brás.

P1 – O nome dos seus pais?

R - João Galdi e Maria Consuelito Galdi.

P1 – O que eles eram, a atividade deles?

R – O meu pai trabalhava no mercado e minha mãe, prendas domésticas.

P1 – E os avós maternos, do lado da mãe?

R – Meu avô trabalhava no Matarazzo, você quer o nome deles também?

P1 – Também.

R – Miano Cociolito e Luísa Marrano Cociolito, meu avô trabalhava no Matarazzo e a minha avó em casa.

P2 – Onde nasceu o seu avô?

R – Em Nápoles, são napolitanos.

P1 – Todos?

R – Todos.

P1 – O que faziam os seus avós?

R – O meus avós paternos eram Antônio Galdi e Regina Galdi, eles eram de Salerno e trabalhavam no mercado do meu avô, banca de frutas, minha avó era doméstica mesmo, ficava em casa.

P2 – Sabe o que o seu avô materno fazia na Matarazzo?

R – Ah, eu não lembro, disso daí eu não sei. O que ele fazia eu não sei, eu sei que ele tinha bastante atividade, ele trabalhou no Matarazzo, ele trabalhou no Crespi, que antigamente tinha todas essas firmas aqui.

P2 – Eram fábricas?

R – Eram fábricas.

P1 – Eles já chegaram e já arrumaram trabalhos em fábrica?

R – É, eles já chegaram e já começaram a trabalhar na fábrica.

P1 – Como é que era a sua casa da infância, a primeira coisa que a senhora se lembra?

R – Da minha casa... A minha casa sempre foi uma casa muito alegre. Sabe, que em família de italiano não existe quase tristeza. Nós somos umas pessoas muito emotivas, muito sentimentais, o italiano é muito sentimental. Mas o que eu me lembro é...

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