A PLENITUDE DA VIDA
Rio de Janeiro, 41º à sombra, meio-dia. As lágrimas dos olhos de Maryá se evaporavam rapidamente ante a canícula que afligia o verão carioca.
Eram gotas tépidas, as quais vertiam das suas janelinhas visuais semicerradas, cujas esferas abrigavam dentro o par de rútilas pupilas, e que se diga, por demais esmeraldinas.
Os gemidos da bela morena se faziam transparecer na sua fisionomia plangente e realçavam em seu corpo delicado o sofrimento mordaz, o qual lhe sobressaía à face trigueira. O seu aflitivo olhar mostrava-se um tanto sombrio e ressabiado, quase mórbido, como se fosse o olhar da heroína Joana D’Arc ante os assombros que lhe impunham a implacável fogueira.
A todas essas, uma impiedosa pira abrasava a sua alma dilacerada pelo temor e ingratidão. Nessa jornada da existência, a fluminense suportava uma prova cruel, premida pela juventude sofrida, um tanto tiranizada por desenganos tristonhos. Na verdade, ela sorvia um cálice duro de tragar, expondo uma máscara de pânico e repulsão ante as dificuldades que lhe batiam à sobrevivência penosa.
Essa adolescente, órfã e solteira, ora padecia de mágoas assaz chocantes, por ter sido rejeitada e posta à revelia da sociedade conservadora pela única razão de expor em público uma barriga imane, de jovem gestante e desarrimada.
A sua triste peregrinação agora era vivenciada sendo enxotada do emprego em casa de família, localizada no reduto de um nobre condomínio no pacato bairro das Laranjeiras, na \'cidade maravilhosa\'.
No entanto, a causa principal dessa desventura provinha da sua prenhez precoce. A gestante, sentia muito mais no coração o desprezo e desamparo, o qual lhe impusera covardemente um rapaz francês, cognominado por Joseph, o pai biológico da criança prestes a ser parida.
Esse canifraz, como um lampeiro perverso, desaparecera intencionalmente do Brasil só para não ter que assumir a paternidade do nascituro.
Antes desse triste dilema, a...
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Rio de Janeiro, 41º à sombra, meio-dia. As lágrimas dos olhos de Maryá se evaporavam rapidamente ante a canícula que afligia o verão carioca.
Eram gotas tépidas, as quais vertiam das suas janelinhas visuais semicerradas, cujas esferas abrigavam dentro o par de rútilas pupilas, e que se diga, por demais esmeraldinas.
Os gemidos da bela morena se faziam transparecer na sua fisionomia plangente e realçavam em seu corpo delicado o sofrimento mordaz, o qual lhe sobressaía à face trigueira. O seu aflitivo olhar mostrava-se um tanto sombrio e ressabiado, quase mórbido, como se fosse o olhar da heroína Joana D’Arc ante os assombros que lhe impunham a implacável fogueira.
A todas essas, uma impiedosa pira abrasava a sua alma dilacerada pelo temor e ingratidão. Nessa jornada da existência, a fluminense suportava uma prova cruel, premida pela juventude sofrida, um tanto tiranizada por desenganos tristonhos. Na verdade, ela sorvia um cálice duro de tragar, expondo uma máscara de pânico e repulsão ante as dificuldades que lhe batiam à sobrevivência penosa.
Essa adolescente, órfã e solteira, ora padecia de mágoas assaz chocantes, por ter sido rejeitada e posta à revelia da sociedade conservadora pela única razão de expor em público uma barriga imane, de jovem gestante e desarrimada.
A sua triste peregrinação agora era vivenciada sendo enxotada do emprego em casa de família, localizada no reduto de um nobre condomínio no pacato bairro das Laranjeiras, na \'cidade maravilhosa\'.
No entanto, a causa principal dessa desventura provinha da sua prenhez precoce. A gestante, sentia muito mais no coração o desprezo e desamparo, o qual lhe impusera covardemente um rapaz francês, cognominado por Joseph, o pai biológico da criança prestes a ser parida.
Esse canifraz, como um lampeiro perverso, desaparecera intencionalmente do Brasil só para não ter que assumir a paternidade do nascituro.
Antes desse triste dilema, a jovem desventurada acreditou nele profeticamente e lhe confiou ingenuamente tudo o que possuía, inclusive, o próprio corpo, as economias em dinheiro e prendas de valor. Não obstante, foi durante um relacionamento romanesco adocicado, que ele a despojou totalmente, fazendo-a saborear um Pão de Açúcar, assaz amargo.
Assim, nessa erotomania(1) cega, ela acreditou pifiamente nele e quando se deu conta da realidade, o pícaro já havia volatizado da pensão em que habitava no Realengo para não deixar qualquer sombra do seu paradeiro.
Antes desse episódio, num idílio prazenteiro, o galanteador a induzira com calenturas e juras de amor. Fez a ela promessas de enlace e um lar em Paraty, para juntos abrirem um restaurante e criarem o rebento que se anunciara ao futuro ali no centro do Rio.
Mas qual! Onde foi parar Joseph, o forasteiro sumidiço? Será que o bon vivant(2) decolou para o fim do mundo?
Como consequência desse desatino, sobreveio-lhe essa triste infelicidade, e por conta da própria barriga bem medrada, a sua patroa dona Izabel intimara-a para que desocupasse o aposento de empregada no lar, antes que retornasse de uma breve viagem.
Vale dizer que, diante dessa condição conflitante, a ama, bastante inflexível, não aceitava em sua casa o fruto ilegítimo do sexo e muito menos uma enjeitada com o filho a cuidar. Tal exigência, no entender da patroa, poderia gerar uma onda de vis boatos ou chacotas em detrimento de sua família, visto ter em sua casa dois filhos já adolescentes.
Nessa altura do drama, destarte, Maryá teria mesmo que partir da residência para que a criança não raiasse sob a sua estalagem, sob a suspeita de ali ter ocorrido algo de anormal ou escandaloso.
Com parcos recursos, sem o trabalho e acomodações, a despojada já não contava com qualquer fulcro para sustentar-se futuramente. Nesse dolente transe a infeliz rondava pela cidade, na esperança de conseguir um abrigo e ainda localizar o fugaz vilão, pai da criança.
Bem nessas, a moçoila sentia-se tremendamente aterrada, cujo dilema gestacional viera para abatê-la mentalmente, deixando-a transpassada.
Na verdade, a coitada não tinha a quem recorrer, portanto, somente poderia sonhar com a improvável providencia invisível dos céus.
Após a sombra solar avançar o segundo passo, a orla marítima da Guanabara esturricava sob o calor ardente. Depois de andarilhar por diversos logradouros da cidade, a funcionária doméstica se postou exausta num banco de granito exposto no calçadão da orla do Flamengo, a fim de se refrescar do inexorável bochorno tropicano. E dali permaneceu desolada a contemplar a Baía de Guanabara, pois logo em seguida teria que retornar ao quarto no emprego que manteve durante alguns felizes anos.
Uma gigantesca cruz parecia estar sobre os seus ombros e uma densa aflição lhe tangia a alma como se estivesse sendo açoitada para ir à trajetória do Gólgota.
Essa angústia toda assolava a sua percepção e uma turvação tinhosa permanecia alojada no interior da sua conturbada imaginação. A tragédia que abatera o seu espírito, agora minava a sua fé na esperança de superar aquela ferina expiação.
O fruto no pandulho também lhe absorvia parte das suas forças, deixando-a lassa e impotente diante daquele transe.
Chegando ao residencial, a pejada trancou-se em seu ermo aposento de solteira.
Sentia-se exaurida. Ao recostar a cabeça sobre um travesseiro, ela percebeu que não conseguia sequer relaxar. Desejava refletir para encontrar uma saída daquele labirinto, no entanto, não via como achar a solução aos seus problemas e fazê-los fluir de uma forma sensata e feliz. Por conta disso, prostrara-se ali aflita, com a cabeça totalmente azoinada, como se estivesse portando sobre a mesma uma cruel máscara de ferro.
Nesse estado inquietante, a grávida ruminava todas as suas agoniantes aflições, experimentando um vazio no interior do âmago, parecendo divagar num mundo inóspito e sombrio, bem longínquo da realidade em que vivia. Conseguinte, logo abateu sobre o seu corpo uma sensação álgida de abandono e sofrimento.
Do cérebro em convulsão, eis que jorravam à sua mente várias predisposições mórbidas, as quais, açulavam a sua tortura num conflito entre a alma e o juízo abalado por aquele pesadelo mental.
Ato contínuo, alguns latejamentos no interior do ventre alertavam-na aos reclamos das primeiras contrações em sua bolsa anminiótica. Elas significavam apenas o prenúncio de avisos maternais e simbióticos, mas que pareciam clamar:
“Mamãe, por favor! Preciso emergir logo daqui! Faça alguma coisa por mim!”.
Diga-se que aquele suplício malhava o seu consciente, à revelia, predispondo-a a tomar uma decisão que pusesse termo ao seu estado de padecimento.
Nesse estado perturbador, ela, consigo mesma, instava:
“Viver para ver o meu fruto morrer? Jamais! Isso eu não admito e nem quero experimentar na vida!\"
A patroa viajara até Petrópolis, mas logo regressaria. Meio zonza e semidelida, ela levantou-se. Em seguida, moveu-se na direção da área de serviço silenciosa.
Lá, havia somente um armário com utensílios gerais de limpeza, a lavadora e várias peças de roupas apresilhadas sobre um tenso varal com cordel de naylon.
Sem relutar, ela se pôs a recolhê-las, mas não as guardou. Na sequência, quase que roboticamente, foi desatando todo o cordel anexado ao varal fixo às paredes. Na sequência, deixou a área de serviço e se dirigiu ao banheiro de empregados. Dentro do recinto, elevou-se sobre um tosco banco de madeira, transpassou o cordel de naylon sobre o cano de ferro que sustentava o chuveiro, enlaçou-o bem apertado, experimentou a sua resistência, e, na ponta oposta, o enrodilhou ao redor do seu próprio pescoço triguenho, aplicando no mesmo um nó corrediço e bem apertado.
Maryá decidira inserir um epílogo à sua parca existência, pois jazia ali, naquele momento, toda agoniada, com a mente sangrando. Para si não havia mais lógica continuar vivendo, sendo fadada a exibir-se como uma desterrada, proscrita da familiaridade e convivência com as pessoas que dantes partilhavam da sua vida.
Muito aflita, ela, naquele instante doloroso, mirava a própria barriga ingente.
As suas reflexões eram sinistras e pretendiam dar sequência aos desígnios da crua e nua fatalidade. Portanto, somente um vazio é que imperava através da sua visão mortiça e turventa. A rapariga, no seu cônscio atassalhado, meditava que:
“...O seu dilema teria que findar ali, pois iria plantar uma cruz naquele vavavu, a fim de emudecer as vozes zombeteiras que zuniam como vespas no interior do seu cérebro...; pois não iria servir às chacotas alheias com um filho nos braços, sem pai, e ela, a esmolar para sustentá-lo...; visto que, nesse estado ultrajante, jamais pretendia viver...; conseguinte, tomaria sim, uma atitude radical e bem kamikaze...; porquanto, aquela máscara cruel não mais escarneceria do seu rosto sofrido”.
No derradeiro ato de desespero a jovem afligida sentia-se apta a dar o remate final ao cabo da sua existência. Nesse dilema crucial e um tanto ab-reptícia – sem relutar vencer sua pusilanimidade –, ela se posicionou para impelir o próprio corpo no vácuo. Contudo, um angustiante tirintintim, parecido com o sussurro de vozes, instava para que insubmissa, recalcitrasse daquele ato insano, e o quanto antes, desobedecesse aos ditames da sua inerme e maquiavélica intenção.
Fixando o olhar turvado através da janela do lavabo, ela, irreflexiva, divisava os flancos da Baía de Guanabara exposta à natureza como se fosse um afresco a exibir o magnífico Cristo Redentor no Corcovado.
Num reflexo da sua visão, ela sorvia o magno e imponente Salvador, com os braços hiantes a contemplá-la, parecendo sorrir e a clamar a ela:
“Espere Maryá! ...Não se precipite que irei ajudá-la!”.
Nisso, como se ouvisse clarins executados à distância, a flébil rapariga sentia a vibração de sons melódicos, os quais percutiam suavemente sobre a bigorna dos seus ouvidos. Nesse momento uma oscilação sutil e supersônica fazia tanger as cordas da sua alma dolente, numa fleuma tal..., digamos: quase célica.
A todas essas, eis que uma nova contração veio à tona para açoitá-la à realidade do despertamento, quando então, um segundo aviso se fez emitir no interior do seu ventre.
A informação enclausurada parecia exclamar:
“Espere mamãe! Não faça loucuras! Estou vivo para safar à vida!”.
Um mar de pensamentos arrojou sobre a sua pusilânime cabeça, fazendo-a experimentar algo volátil e flutuante, como se houvesse uma mão imperceptível planando sobre o seu corpo debilitado. Nesse estado dormente ela percebeu que os dedos ágeis da mesma iam desatando o cordel de naylon atado ao cano de ferro do chuveiro, e, consequentemente, o afrouxava do seu pescoço jovem, alforriando-a de suas algemas psíquicas.
Entretanto, nesse transe mental, Maryá não atinava que o seu estado de semi-letargia, talvez fosse a mão da sua própria consciência libertando-a dos terríveis laços daquele traspasse insano e diabólico.
Naquele momento, uma derradeira contração estremeceu as bases do seu ventre amadurecido. Ela, semiconsciente, declinou do banco com o cordel ainda frouxo sobre o pescoço roliço ao laço.
Após isso, a sofredora soltou estertores alucinantes, os quais rasgaram o silêncio da moradia naquela hora da tarde. Instantaneamente ela arqueou-se e desabou ali mesmo no recinto do banheiro aos suplícios da natividade.
Em seguida desacordou.
Após isso, ouvia-se no local apenas os tique-taques do relógio na sala de estar, cujos ponteiros desenhavam o percurso no tempo.
Quinze horas e dez minutos.
Porém, do lado externo da casa, o vigilante Amarildo ouviu o grito lancinante da jovem. O rapaz inquietou-se. Ele sabia que a dona da residência viajara, e pensou:
“Alguém no interior do imóvel deve estar em apuros, pois alguma coisa anormal aconteceu para que emitissem um grito tão altissonante ali dentro”. E logo concluiu: “esse ruído estranho só poderia ter sido expelido pela voz da funcionária Maryá, a única pessoa que provavelmente estaria no local àquela hora do dia”.
Suspeitoso, o moço decidiu por si próprio averiguar no interior do apartamento. Prestativo, ele adentrou vertiginosamente na residência e passou a rebuscar suas dependências. Célere, logrou descortinar bem na porta do lavabo, caída e um tanto moribunda, a infeliz funcionária. Foi quando ele constatou que a sua bolsa amniótica havia se rompido e o rebento, um tanto avermelhado, jazia estirado em vagidos fora da placenta da mãe desfalecida, porém, protegido ainda por seu cordão umbilical.
Amarildo não sofreou para prestar os primeiros socorros à Maryá. Agiu rápido.
Foi à cozinha, pegou um faca e com ela cortou o cordão umbilical da mãe anexo ao bebê, aplicando em seguida uma sutura ao mesmo. Depois, cuidadosamente enrolou o recém-nascido numa toalha limpa e o depositou sobre uma cama.
Após esse procedimento, o vigilante reavivou a jovem com um copo de água e massagens aeróbicas. Na sequência, incontinenti, ele amparou-a sobre uma poltrona, e rapidamente discou o número do telefone de emergência ao chamado de uma ambulância para que viesse complementar o socorro parturial.
Vinte minutos depois, Maryá e o seu bebê foram atendidos ali mesmo no interior da moradia e medicados adequadamente. O concebido era um menino, sendo logo entregue aos braços da mãe. Esta, já bem desperta, foi se recuperando gradativamente graças ao auxílio de três magas criaturas que lá acorreram para ajudá-la na recuperação.
Uma vizinha do condomínio prontificou-se a lhe ofertar alguns medicamentos. Outra ofereceu o enxoval para a criança e um socorrista doou o carrinho de bebê. No entanto, foi a providência infinita dos céus quem lhe dera o maior presente naquele dia, preservando as vidas de ambos.
Quatro dias depois a senhora Izabel retornou da sua viagem. Assim que a mulher adentrou na garagem da casa, o vigilante Amarildo a comunicou sobre o fato e a ocorrência do imprevisto parto.
A patroa se mostrou um tanto indignada e, imediatamente, dirigiu-se ao aposento da jovem convalescente. Maryá jazia ali sentada na cama com o recém-nascido no colo. Ao lado do seu leito estavam apenas duas malas de roupas e o carrinho do bebê que lhe fora presenteado.
A senhora Izabel visivelmente contrariada passou a indagá-la:
– Ainda está por aqui, Maryá? – Você não procurou até agora o amparo de um hospital? – Está preparada para deixar esse quarto ainda hoje, garota?
Espantada com as ríspidas indagações da patroa, a rapariga ergueu-se num átimo. E respondeu:
– Sim senhora! – Estamos prontos para rodar o mundo, dona Izabel!
A mulher calou-se perturbada. Permanecia pasma a contemplar a sua funcionária acalentando o bebê envolto por uma manta azulada, e mirava naquele rostinho rosado a silhueta de um ser glacial, como se fosse ele um anjo adormecido a sonhar também com outros anjos no céu.
Maryá depôs o neném no carrinho, saiu para a porta da rua e espreitou o horizonte radiante. Ela apresentava-se jovial, feliz e esperançosa. Com a voz firme um tanto animada, exclamou decisiva:
– Estou de partida patroa! – Fico grata por tudo o que a senhora pode fazer por mim enquanto aqui permaneci!
A funcionária, cabisbaixa e pensativa, acenou à mulher numa lacônica despedida. Saiu para a rua e se pôs a empurrar o carrinho com a criança.
A doméstica foi caminhando lentamente através do passeio público quando, quase cem metros depois, escutou atrás de si o ruído de abafados passos.
Eis que vinham lestos e afoitos, como se estivessem aplicando palmadinhas no dorso da calçada de pedras.
A jovem mãe voltou-se para ver quem seria o vulto apressado que vinha célere às suas costas, quando então, deparou-se com os olhos úmidos da patroa cravados no menino e a rogar enternecida:
– Fique Maryá!... Não vá embora não!
Um tanto surpreendida, a adolescente perguntou:
– Porque devo ficar dona Izabel?
A patroa sensivelmente emocionada, tomando o bebê nos braços exclamou:
– Porque ele, menina... é uma nova esperança... A PLENITUDE DA VIDA!
*****
Nota do autor: (1) Erotomania - Consiste na convicção delirante, por parte do paciente, de que alguém o ama incondicionalmente.
(2) Bom vivant – Homem bem-humorado, alegre, que gosta e sabe aproveitar os prazeres que a vida lhe proporciona.
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